Edição: 40
A FUNCEF divulgou os resultados de seus planos, números até abril de 2015. Em todos os segmentos de investimentos a rentabilidade mantém-se inferior à meta atuarial. Assim, tudo faz crer que 2015 será, na hipótese otimista, semelhante a 2014, ano decididamente ruim. Destaque para o resultado negativo em Investimentos Estruturados que, segundo a FUNCEF, se deve principalmente à desvalorização de 29,09% das quotas do Fundo de Investimento em Participações Sondas. A Sete Brasil encontra-se nesse fundo.
>> Saiba mais em https://www.funcef.com.br/avisos/balancete-e-ric-de-abril-de-2015.htm e http://www.apcefsp.org.br/portal/sp/informacoes/funcef/
Por plano e consolidado, metas não alcançadas
Observando-se cada plano, a rentabilidade mostra-se em média 2,4 pontos abaixo da meta. A insuficiência menos acentuada se dá em REB, com 1,76%. A mais significativa, REG/REPLAN Não Saldado, -2,78%. No mês, a rentabilidade consolidada – considerados todos os planos – foi de 0,74% e a rentabilidade acumulada de janeiro a abril de 2015, 3,50%
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Resultado insuficiente, déficit crescente
A FUNCEF parece ter abandonado o tom otimista de suas publicações, embora os resultados ruins continuem creditados à conjuntura. Na edição da Revista Funcef de maio/junho deste ano chega até mesmo a reconhecer, em editorial da presidência, que “não atingimos a perfeição (…) Há sempre a inovar, aprimorar, ajustar”. Um alento para os participantes.
De toda forma, as tendências atrapalham. É possível que 2015 registre o terceiro ano consecutivo de déficit no Novo Plano, o que exigiria aporte adicional a partir de 2017. Dada a característica do plano, o adicional viria de assistidos – aposentados e pensionistas – e da patrocinadora, meio a meio. O REB, que até 2014 queimava superávit de anos anteriores, em abril se alinhou aos demais, tornando-se deficitário.
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