Em 25 de agosto acontece o Encontro Nacional dos Bancários, na capital paulista
Da Agência Fenae
Ler TudoPor Marta Salomon – Folha de São Paulo (20 de agosto de 2004)
Ler TudoDepois de 20 anos, a Justiça julgou favorável, em primeira instância, ação proposta pela APCEF/SP para enquadramento dos Escriturários Básicos (EBs) do grupo do Lélio Guimarães Viana.
Na sentença, o Juiz condenou a Caixa a proceder enquadramento dos empregados do grupo no nível inicial do cargo de escriturário, a partir de suas datas de admissões, pagando as diferenças salariais vencidas e vincendas, inclusive sua repercussão nas férias, 13º salário, recolhimentos do FGTS e INSS, tudo corrigido monetariamente e acrescido dos juros.
Em 25 de fevereiro deste ano, a assessoria jurídica da APCEF/SP fez uma petição à Justiça rogando pela definição da sentença.
Informações, ligue para o Departamento Jurídico da Associação: (11) 3017-8316.
Como parte do calendário de mobilizações elaborado pela Executiva Nacional dos Bancários, em 19 de agosto foi realizado o Dia Nacional de Lutas em todas as capitais do País.
Na capital paulista, mais de 60 unidades da zona oeste, dentre elas três agências da Caixa – Itaim, Faria Lima e Jardim Europa, paralisaram suas atividades por 24 horas.
“A adesão demonstra a insatisfação dos bancários com a proposta indecente feita pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no último dia 10, de 6% de reajuste” – comentou a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus.
Dentro do calendário de mobilizações, está previsto o Encontro Nacional dos Bancários, a ser realizado em São Paulo, em 25 de agosto. “A tendência é que as manifestações se intensifiquem. Se não houver melhora na proposta da Fenaban, a possibilidade de deflagração de greve é grande” – finalizou Fabiana.
Mensagem da Comissão Executiva dos Empregados
30 de julho de 2004
Representantes da APCEF/SP estiveram reunidos, em 2 de agosto, com o gerente de representação da Reseg/SP, João Ricardo de Almeida Gomes, e o analista do setor Luiz Alberto Wienandts a fim de exigir da Caixa uma política mais efetiva na prevenção de assaltos e seqüestros. Foram registrados três assaltos e um seqüestro na capital em menos de uma semana. “Não adianta correr para apagar o incêndio. São Paulo é uma cidade com alto índice de criminalidade e não podemos deixar os empregados à mercê dos bandidos” – explicou a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus. “É preciso investir em prevenção” – completou.
Ricardo ressaltou as dificuldades enfrentadas pelo setor como falta de pessoal e de estrutura. Ele explicou que foi criada a Reseg itinerante para realizar reuniões nas unidades a fim de esclarecer sobre procedimentos para prevenir assaltos, entre outros assuntos.
Além disso, verificam se o projeto de segurança de cada unidade está sendo cumprido, se os vigilantes estão bem localizados, etc.
O responsável pela Reseg lembrou, ainda, que está sendo feito rodízio de vigilantes nas agências. Além disso, estão providenciando a vigilância no auto-atendimento a fim de atender a uma resolução do GT Segurança e a uma exigência da Polícia Federal.
Durante a quarta rodada de negociação da Campanha Salarial Unificada, os banqueiros ofereceram apenas 6% de reajuste para a categoria. A Executiva Nacional dos Bancários rejeitou a proposta prontamente, que sequer recompõe a inflação do período.
Os bancários destacaram a altíssima lucratividade do sistema financeiro nacional. O balanço semestral divulgado pelos bancos nos últimos dias mostra um crescimento médio de 25% sobre a lucratividade obtida no mesmo período do ano passado. “E os banqueiros têm a cara de pau de oferecer só 6% de reajuste!” – comentou a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus.
Os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) propuseram, ainda, que seja mantido o formato de distribuição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e que o índice de reajuste incida somente sobre o valor fixo de R$ 650.
“Os banqueiros não estão com vontade de negociar. Oferecer esse índice de reajuste é brincar com os bancários e esvaziar as negociações. Nós dissemos no ato da entrega da minuta que este ano queremos aumento real. Mas parece que eles não entenderam direito, porque oferecer menos que a inflação do período é desmerecer os seus funcionários” – comentou o presidente da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) e coordenador da Executiva Nacional dos Bancários, Vagner Freitas.
A orientação das entidades é para que se rejeite a proposta durante as assembléias marcadas para 13 de agosto. “Agora é hora de aquecer as mobilizações. A participação de todos é fundamental” – destacou Fabiana Matheus.
Também está marcada para o dia 13, reunião da Executiva Nacional dos Bancários com o objetivo de definir novas estratégias de luta para a Campanha Salarial Unificada.
A edição nº 645 do jornal APCEF em Movimento, de 16 de agosto, traz, entre outras, matéria especial que trata das pendências do grupo de trabalho sobre o Processo Seletivo Interno (PSI).
Outro destaque, também, é a matéria sobre as áreas de retaguarda (Retpv), que precisam de reestruturação urgente!
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Assembléia realizada em 12 de agosto no centro velho da capital paulista, com participação de bancários de todas as agências e concentrações bancárias da região, rejeitou por unanimidade a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), no último dia 6, de reajuste salarial de 6%.
No local trabalham cerca de sete mil bancários dos seguintes bancos: Unibanco, Itaú, Bradesco, Boa Vista, Santander Banespa, Nossa Caixa, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Os trabalhadores consideraram a proposta abusiva, uma vez que não repõe sequer a inflação do período, e se predispuseram a reforçar a mobilização em torno da reivindicação de aumento real de salários, entre outros itens.
“A mobilização da categoria será decisiva para o avanço nas negociações” – lembrou a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus.
Em 12 de agosto, 112 delegados de todo o Estado participaram do Conselho Estadual de Delegados Sindicais, promovido pelo Fórum de Dirigentes Sindicais – composto pela APCEF/SP, Fetec/CUT-SP, Feeb-SP/MS, na capital.
O encontro contou com a presença do presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Luiz Cláudio Marcolino, que falou sobre conjuntura política e Campanha Salarial.
Reunida em 13 de agosto, na capital, a Executiva Nacional dos Bancários ampliou o calendário de mobilização da Campanha Salarial Unificada de 2004. Foram aprovadas, ainda para agosto, atividades como o encontro nacional dos bancários, atos, paralisações e plenária.
Confira o calendário:
• 19 de agosto: Dia Nacional de Luta, com atividades concentradas nas capitais.
• 25 de agosto: Encontro Nacional dos Bancários, a ser realizado na capital paulista.
• 27 e 28 de agosto: atividades alusivas ao Dia do Bancário, comemorado em 28 de agosto.
• 31 de agosto: plenária ampliada da Executiva Nacional dos Bancários e do Conselho Diretivo da CNB/CUT. Objetivo: avaliar e definir os próximos passos da Campanha Salarial Unificada, inclusive a possibilidade de deflagração da greve da categoria bancária, dependendo do desenrolar das negociações entre bancários e banqueiros.
Neste ano, depois de muita luta, finalmente a Campanha Salarial pode ser chamada de Unificada, o que significa que toda a categoria bancária – tanto empregados de bancos públicos como privados – briga por um mesmo índice de reajuste salarial.
A reivindicação de unificar a campanha é antiga. “Juntos somos mais fortes. Ano passado demos um passo importante. Este ano, a assinatura do pré-acordo coloca, de forma concreta, os bancários da Caixa na Campanha Única. É a garantia de que o índice conquistado será aplicado para nós” – comentou a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus. “Desde 85, com a conquista da jornada de seis horas e o direito à sindicalização, os empregados da Caixa lutam para serem reconhecidos como bancários. Se colocarmos na balança o que ganhamos e perdemos com a mesa específica, com certeza perdemos muito” – completou.