Da Agência Fenae

Em reunião realizada no dia 19 de agosto, em Brasília, com representantes da Caixa, Funcef e participantes, a direção da empresa apresentou o seu modelo para a quitação dos benefícios.
Na proposta formulada pelo grupo de trabalho, a quitação seria feita no plano REG/Replan, permanecendo nas condições atuais quem não aderisse às novas regras. A direção da Caixa considerou que esse modelo apresenta um risco muito alto, tanto para a Fundação quanto para a patrocinadora.
Pela proposição da Caixa, deve-se criar um plano geral com saldamento, que deveria receber os optantes por esse modelo de todos os demais planos, REG, Replan, REB1 e REB2, permanecendo em extinção os demais planos.
A direção da Caixa também considerou imperativa a mudança da tábua de sobrevivência utilizada, pois há manifestação formalizada de que a tábua atual adotada não está aderente à realidade da Funcef.
Com essa definição da Caixa, haverá necessidade de fazer novos cálculos sobre os impactos nas reservas e os custos financeiros, e como esses custos serão suportados.
Esse modelo indicado pela Caixa foi descartado pelo grupo de trabalho que discutiu o novo plano, depois de exaustivamente apreciado. No entendimento dos componentes do GT, o modelo proposto pela empresa traz maior nível de instabilidade, uma vez que pressupõe, entre outras coisas, a transferência de reservas entre planos.
Nova reunião foi agendada para 24 de agosto, em Brasília, quando deverão ser apresentados os custos desse modelo e o roteiro de ações a serem adotadas.
O prazo de 31 de agosto para encaminhar as alterações exigidas pela legislação está mantida pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC).

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