A edição de janeiro/fevereiro traz, entre outras, matéria de capa com o balanço do primeiro ano da campanha Por uma Caixa Decente, lançada pela APCEF/SP.
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A APCEF/SP tem recebido, nos últimos dias, uma avalanche de denúncias sobre horas extras. Os empregados contam que estão sendo impedidos de marcar corretamente a jornada de trabalho.
No Acordo Coletivo 2003/2004, cláusula quatro, que trata das horas extraordinárias, salienta-se que a partir de 1º janeiro de 2004, no mínimo 50% das horas extraordinárias realizadas serão pagas, e o porcentual restante será compensado até o fechamento do ponto eletrônico do mês subseqüente ao da prestação das horas extraordinárias…
Acontece que as agências possuem dotação orçamentária para o pagamento de horas extras. Como o valor não é suficiente para o pagamento de 50% das horas realizadas, encontrou-se uma saída muito simples: os empregados estão sendo impedidos de marcar corretamente a jornada no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) e orientados a fazer um controle paralelo da extrapolação.
Em 16 de janeiro foram instalados cinco grupos de trabalho, formados por representantes da Caixa e dos empregados, com o objetivo de discutir a implantação do novo Plano de Cargos e Salários/Plano de Cargos Comissionados (PCS/PCC); revisão dos critérios do Processo Seletivo Interno (PSI); avaliação das demissões pela RH 008; jornada de trabalho, horas extras e Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon); e segurança.
Visando à participação efetiva dos empregados nesse processo de discussão dos problemas da Caixa, a Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT) disponibilizou cinco endereços eletrônicos como um contato direto entre trabalhadores e seus representantes em cada grupo de trabalho.
Tome nota dos e-mails e participe enviando propostas, fazendo críticas, levantando dados para discussão:
A primeira reunião do GT sobre o Processo Seletivo Interno (PSI), que tem a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus, como um dos representantes, está em andamento, desde às 10 horas de hoje, na sede da Associação.
A APCEF/SP tem recebido reclamações de diversos empregados – de várias bases sindicais – sobre o desconto da contribuição assistencial, a ser debitado pela Caixa em 20 de dezembro.
A diretoria da Associação esclarece que a contribuição assistencial está prevista na cláusula 35 do Acordo Coletivo e foi discutida em assembléia na base de cada sindicato. Nessa mesma cláusula, parágrafo primeiro, está assegurado o direito de oposição ao referido desconto. “Sabemos da importância da contribuição assistencial para as entidades sindicais. No entanto, defendemos que os sindicatos disponham formas para o empregado se opor ao pagamento” – comentou a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus.
O valor é utilizado para pagamento das despesas que as entidades sindicais tiveram durante o processo de campanha salarial e destina-se ao sindicato da base de cada trabalhador.
Todos os problemas apontados pelos bancários estão sendo encaminhados para a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) e respectivos sindicatos para que, nos próximos anos, sejam encontradas outras maneiras de garantir o direito dos empregados sindicalizados ou não de manifestarem-se.
Em 6 de dezembro, cerca de 130 empregados – entre ativos e aposentados – participaram de seminário, organizado pela APCEF/SP, para apresentação dos trabalhos do GT Funcef e GT Saúde, na capital.
Estiveram presentes ao evento e fizeram parte da mesa a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus; o presidente da Feeb-SP/MS, David Zaia; o representante da Fetec-SP/CUT, Sérgio Soares; o diretor de Benefícios da Funcef, Sérgio Francisco da Silva; o responsável pela Coordenação de Relacionamento da Fundação (Corel), Valmir Gôngora; o diretor-presidente da Fenae, membro eleito do Conselho Deliberativo do fundo de pensão e integrante do GT Funcef, José Carlos Alonso; o diretor de Aposentados da APCEF/SP e membro eleito do Conselho Fiscal da Funcef, Moysés Leiner; e o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) e integrante do GT Saúde, Plínio Pavão.
Fabiana Matheus, coordenadora da mesa, fez um breve histórico sobre a luta das entidades pelos interesses dos empregados, ressaltando dois momentos de intensa participação do movimento contra o autoritarismo e a falta de diálogo da direção da Caixa: o processo de migração para o REB, em 1998, e a implantação no PAMS Caixa, em 2000.
“Num passado recente, os empregados não tinham espaço para o debate dentro da Caixa. O que presenciávamos eram imposições de projetos, pela diretoria da Caixa, que não tinha a mínima preocupação em discutir seus teores e implicações com os trabalhadores. Assim foi com a implantação do Saúde Caixa – no qual os empregados foram praticamente obrigados a aderir ao novo plano e, ainda, a assumir com 100% da responsabilidade por possíveis déficits – e com a campanha de migração para o REB” – comentou Fabiana Matheus.
A diretora-presidente da APCEF/SP ressaltou, também, que a viabilidade da criação de grupos de trabalho e a possibilidade de se abrir debates, buscando alternativas tanto para a área de saúde quanto relativas à Funcef, entre outros, só foi possível pela mobilização dos empregados e suas entidades representativas.
“A Associação pretende iniciar, em janeiro de 2004, encontros nas diversas regiões do Estado. Nosso objetivo é divulgar os trabalhos feitos até o momento, levantar propostas e esclarecer dúvidas sobre os grupos de trabalho que integram o quadro de negociação permanente com a Caixa” – completou Fabiana.
O evento teve seqüência com a apresentação dos resultados dos trabalhos do GT Saúde, por Plínio Pavão, um resumo sobre a Funcef e seus investimentos, por Sérgio Francisco, e os detalhes do novo modelo de plano de benefícios da Fundação, por José Carlos Alonso.
Após cada explanação, os empregados tiveram a oportunidade de questionar e esclarecer dúvidas sobre os assuntos em pauta.
Acompanhe em nossa página na internet e na próxima edição do jornal “APCEF em Movimento”, edição 617, de 15 de dezembro, os principais questionamentos dos empregados e os esclarecimentos.
Em 6 de dezembro, cerca de 130 empregados – entre ativos e aposentados – participaram de seminário, organizado pela APCEF/SP em parceria com entidades representativas dos bancários (Fetec-CUT e Feeb-SP/MS), para apresentação dos trabalhos do GT Funcef e GT Saúde, na capital.
Clique no ícone abaixo e saiba as principais propostas e algumas dúvidas apresentadas no seminário:
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