A Apcef/SP recebeu informações de que empregados das áreas-meio com função incorporada foram comunicados nesta sexta-feira (6/12) de que seriam transferidos para agências na próxima semana. Ainda de acordo com as informações recebidas, a Gipes/SP ofereceu a eles apenas agências que são distantes da atual lotação, e não raro a distância chega a 40 quilômetros.

Quando realiza este tipo de movimento a justificativa dos ditos responsáveis pela alta administração da empresa é de que o objetivo seria “reforçar o quadro de empregados e recompor a força de trabalho das agências”. Ora, se o PDV ainda não foi finalizado, como aferir qual agência necessita mais de empregados que outra ao arbitrar aquelas que receberão estes empregados das áreas-meio?

Este movimento ocorre exatamente no momento que a direção da Caixa anunciou a reabertura do Programa de Desligamento Voluntário (PDV). “Muitos empregados relataram que é inviável se deslocar para as agências indicadas e que, caso não seja oferecida outra opção, irão aderir ao PDV”, contou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “Desta forma, a Caixa perde duas vezes: a área-meio fica sem o empregado e as agências não recebem. Perde também o empregado, que tem as opções retiradas pela empresa. Será que é exatamente essa a intenção da Caixa?”, questionou.

Na sexta-feira, a Apcef/SP entrou em contato com a Gipes/SP para agendar uma reunião sobre o processo de transferência dos empregados das áreas-meio, para buscar alternativas.

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