O coral é um desses projetos e conta com cerca de 25 participantes

Em agosto, o Centro de Desenvolvimento Humano do Centro Comunitário (CDH Cecom) foi inaugurado. Pouco depois, em setembro, as atividades tiveram início.
Atualmente, cerca de 400 pessoas estão cadastradas para participar das atividades que a APCEF/SP – em parceria com a ONG Moradia e Cidadania – oferece e outras 5 mil estão na fila de espera por novas vagas.
Há pessoas que participam dos cursos junto com a família, como é o caso de Eliane Alves, 33 anos, que faz artesanato com a filha Evelyn, 8 anos. A pequena participa, ainda, do projeto Cidadãos do Esporte e das aulas de teatro e de informática, acompanhada pelo pai.
Ainda entre os cursos oferecidos no Centro Comunitário estão o de designer de bijuterias, customização de chinelos, reciclagem de pet e de outros materiais, penteados infantis, tapeçaria e bolo de festa. E, para 2010, a coordenação do projeto tem intenção de criar novas atividades, como ioga, manicure, capoeira, ginástica.

Coral
Entre os projetos do CDH Cecom, um dos que mais atraem a curiosidade dos moradores da Vila Joaniza é o coral.
Inaugurado em outubro, o projeto é formado por 25 membros, com a colaboração do regente Carlos Cerqueira e da tecladista Wasti Silvério.
“Estou surpreso com a crescente participação das pessoas e todos têm respondido muito bem” – afirmou o regente do coral.
As aulas são ministradas toda quarta-feira, com duração de duas horas, e reúne pessoas que gostam de aprender. Luzinete de Souza, 81 anos, participa do coral desde o início e não gosta de ficar parada, faz também aulas de alfabetização e informática. “Sempre tive a vida ativa e gosto de me sentir importante”- afirmou.
A presença das crianças também é marcante. Tiago Alves, 10 anos, frequenta o curso desde o início e está sempre junto com o irmão, Lucas, de 11 anos. “Gostamos de cantar para nos distrairmos e para sairmos um pouco de casa” – disse.
Durante o almoço de confraternização organizado pela APCEF/SP, em 3 de dezembro, para os aposentados, o grupo fez sua primeira apresentação. “Foi muito emocionante, de encher os ouvidos e encantar o coração” – comentou o diretor-presidente da Associação, Sérgio Takemoto.

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