Os empregados da Caixa de todo o país realizam nesta quarta-feira (24) manifestações do Dia de Luta por nenhum direito a menos e em defesa da Caixa 100% pública.

Os protestos estão sendo convocados devido à intransigência da Caixa em manter a retirada de direitos dos empregados, a exemplo do RH 184, caixas minuto, tesoureiros expostos e técnicos bancários sendo obrigados a fazer conferência de assinaturas e documentos, entre outras questões. Esse clima de terror nas unidades tem-se agravado com duas ameaças frequentes: a reestruturação das áreas, como ocorreu na ex-Centralizadora Nacional de Habitação e Garantias – Cehag, em São Paulo, e a redução do papel social do banco. A luta, portanto, é por “nenhum direito a menos e pela manutenção da Caixa 100% pública”.

A realização do Dia de Luta na Caixa em 24 de agosto foi debatida no âmbito do Comando Nacional dos Bancários e deve servir para marcar o processo de negociações específicas da Campanha Nacional Unificada 2016, de modo a intensificar a mobilização contra as medidas que a direção da Caixa tem tomado sem discussão prévia com as entidades representativas, com o propósito de retirar direitos dos empregados e reduzir o papel social da empresa.  

Nesse processo, é fundamental o envolvimento de cada empregado para o êxito da mobilização em defesa dos direitos dos trabalhadores e da Caixa 100% pública.

Aos delegados sindicais a orientação é de que as atividades podem ser realizadas por todo o dia 24, com reuniões em locais de trabalho, na medida do possível, avisando sobre o andamento das negociações.

As rodadas de negociação com a Fenaban foram marcadas para o dia 24, quarta-feira, e também para o dia 29 de agosto. 

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