O presidente Jair Bolsonaro, eleito com o discurso da “nova política”, tem recorrido ao “toma lá, dá cá”, tradicional negociação de cargos entre governo e Congresso, para conseguir apoio. Há rumores na grande imprensa de que o presidente ofereceu a partidos do chamado Centrão uma das vice-presidências da Caixa, na busca de recompor seu apoio na Câmara.

Estranha a atitude do presidente, já que, de acordo com o Estatuto da Caixa, os vice-presidentes são nomeados pelo Conselho de Administração após processo seletivo.

As entidades que representam os bancários sempre defenderam que os cargos do alto escalão da Caixa sejam preenchidos por empregados do banco público. No entanto, por uma mudança em 2017, o Estatuto passou a prever a seleção externa para preenchimento de vagas nas vice-presidências.

No início de abril, a Caixa elegeu dois novos vice-presidentes. O assessor estratégico da presidência do banco, Celso Leonardo Derziê de Jesus Barbosa, foi escolhido para a vice-presidência de Varejo enquanto Girlana Granja Peixoto, responsável por implantar a unidade de Corregedoria na instituição, vai tocar a vice-presidência de Pessoas.

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