A falta de planejamento e o improviso da gestão de Pedro Guimarães nas ações para o pagamento do Auxílio Emergencial chegou a níveis absurdos. Após anunciar, precipitadamente, a abertura de mais de 2.100 agências neste sábado (9), e constatar, pelo movimento observado nos últimos três dias, que a medida era absolutamente desnecessária, a direção da Caixa tomou mais uma decisão contestável.

Ao invés de anunciar que não abriria mais as agências no sábado, já que a demanda observada recentemente não justifica a medida, a direção do banco optou por um caminho intermediário: abrir cerca de 700 agências em todo o país, durante quatro horas – e não mais seis.

O desacerto da decisão foi coroado com a ordem para que os gerentes gerais das agências que não abrirão compareçam às unidades para dispersar eventuais filas de clientes que estejam esperando sua abertura, como ocorreu no último sábado (2). Na falta de uma ideia melhor para resolver a situação, a direção não hesita em colocar em risco os empregados, pois não está previsto que ele contará com estrutura adequada.

O absurdo da ordem dispensa comentários. A direção do banco, sob a gestão de Pedro Guimarães, mais uma vez, joga a conta de sua falta de planejamento e improviso para os empregados.

Foi cobrado da SUVSP a reversão da ordem. A SUVSP, porém, informou que a orientação é nacional e foi cobrada providências que tomará para respaldar os GGs. A CEE está buscando contato com os representantes da direção para tentar revertê-la.

Amanhã, dirigentes da APCEF/SP, como sempre, estarão presentes nas agências, inclusive acompanhando como estará a situação nas agências que não abrirão, neste momento crítico, e apoiando os gerentes gerais. Fica aqui a dúvida de quais agências os diretores, VPs e o presidente Pedro Guimarães visitarão amanhã, para dispersar as filas.

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