O Movimento Solidário avança em Belágua, no Maranhão. No dia 29 de fevereiro, mais duas comunidades recebem ações do programa. Na comunidade de Brandura, 53 pessoas vão se beneficiar com a instalação de um poço artesiano. Em Cabeceira da Prata, será inaugurado um tanque de piscicultura com capacidade para 2.500 tilápias. “As novas instalações visam atender demandas apresentadas pelos próprios beneficiários, que estavam convivendo com escassez de água e de alimentos”, pontua o diretor do Instituto Fenae, David Borges. 

A programação inicia às 9h em Brandura, com a participação do presidente da Fenae, Jair Ferreira e representantes das Apcefs do Maranhão, Piauí, Espírito Santo, Pará e Roraima, além de autoridades locais. De lá, o grupo segue para um almoço comunitário em Cabeceira da Prata. “Os resultados positivos em Belágua demonstram que estamos acumulando experiência em planejamento e execução de projetos deste tipo. É a garantia de que os recursos são bem aplicados e geram impactos positivos”, observa Jair. 

Doações a distância, benefícios concretos

Com a entrega destas obras, o Movimento Solidário celebra 42 projetos implantados em Belágua em quatro anos, em benefício direto de 1800 pessoas de 27 comunidades. Muita coisa foi transformada de lá para cá. Com pouco mais de sete mil habitantes, o município era marcado por um baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, apenas 0,512, numa escala que considera resultados de renda, educação e saúde. “Hoje ficamos muito satisfeitos em dizer que a mortalidade materna e infantil foi zerada e que as doações dos empregados da Caixa fizeram toda a diferença nesta conquista”, salienta a analista de Responsabilidade Social do Instituto Fenae e coordenadora do Movimento Solidário, Denise Alencar.

Ações conjuntas

A chegada do Movimento Solidário mobilizou outras iniciativas da sociedade civil e de governos em prol da população local. “Combinamos a organização comunitária com assistência técnica especializada e temos nos concentrado em projetos que possibilitem a geração de renda e segurança alimentar, com foco na autonomia das comunidades”, reforça Denise, acrescentando que outros tanques de peixes, galinheiros, meliponários (criação de abelhas sem ferrão), hortas comunitárias e criadouros de suínos e casas de farinha já estão em funcionamento. Também já foram desenvolvidas ações emergenciais como consultas médicas, exames de sangue e a distribuição óculos, kits de higiene e cestas básicas.

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