A disposição que falta à direção da Caixa na hora de reconhecer os esforços de seus empregados, tem sobrado quando o assunto é a extinção de direitos, mesmo que isso desestruture a vida de milhares de famílias. Caso da situação colocada para o Saúde Caixa por mudanças estatutárias na empresa e pelas recentes resoluções 22 e 23 da CGPAR (Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União).

O asseguramento da cobertura (conforme previsto no Acordo Coletivo de Trabalho – ACT) e regras de custeio do plano estão entre as principais reivindicações específicas da Campanha Nacional dos Bancários deste ano. As alterações anunciadas o retiram do ACT, transferem custos insuportáveis para os empregados, trazem consequências lesivas aos direitos trabalhistas, quebram o princípio de solidariedade do plano e do mutualismo que garantem a sustentabilidade do modelo de custeio.

A direção da Caixa já deixou claro que pretende implementar as resoluções da CGPAR, que modificam profundamente o plano, reduzindo custos da empresa e transferindo-os aos empregados. Acabando com o Saúde Caixa.

“Está clara a intenção da direção da Caixa de extinguir seu compromisso com os empregados e empurra-los para planos de saúde do mercado, já que o novo modelo de assistência à saúde que visualizo terá muitas restrições na sua utilização, sem contar com a perda do direito pós-emprego para os que se aposentam”, apontou Edvaldo Rodrigues, diretor da APCEF/SP.

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