O Comitê Nacional em Defesa da Caixa 100% Pública promove, nesta quarta-feira (25), a partir das 20h, um “tuitaço” contra a proposta de abertura de capital do banco. Para participar, trabalhadores da empresa, dirigentes de entidades do movimento sindical e associativo e todos os brasileiros que apoiam a causa, devem postar no Twitter mensagens utilizando a hashtag #DilmanãovendaaCaixa. Para ampliar a mobilização, a mesma hashtag poderá ser usada em outras redes sociais, como Facebook e Instagram.
“O objetivo é mostrar que a mobilização por uma Caixa 100% pública está se fortalecendo, pois essa não é uma luta apenas dos mais de 100 mil empregados, mas de toda a sociedade”, destaca o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira. Além da Federação, participam do comitê a Contraf, CUT, CTB, Intersindical e CSP-Conlutas.
Durante reunião do Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal, realizada na última quinta-feira (19), a presidente do banco, Miriam Belchior, assegurou que não existe estudo sobre abertura de capital. Ela foi questionada pelos conselheiros eleitos representantes dos empregados, Fernando Neiva e Maria Rita Serrano.
Mas, para os conselheiros e as entidades que integram o comitê em defesa da Caixa, é necessário um pronunciamento oficial da presidenta Dilma Rousseff para encerrar as especulações em torno do tema.
“Audiências já foram solicitadas com a presidenta Dilma Rousseff, com o ministro Miguel Rossetto e com a presidente do banco, Miriam Belchior. Enquanto não vem essa confirmação, a mobilização em todo o país permanece”, acrescenta o presidente da Fenae.
Comitês estaduais
Instalado mais um comitê em defesa da Caixa 100% Pública. Dessa vez, foi no Maranhão. O encontro, ocorrido na última quinta-feira (19), contou com a participação de dirigentes do Sindicato dos Bancários e da Apcef/MA, que aprovaram vários encaminhamentos para reforçar a luta contra a abertura de capital da Caixa, como a divulgação do “tuitaço” da próxima quarta-feira, mobilizar deputados estaduais e vereadores, reforçar a coleta de assinaturas do abaixo-assinado nas agências e locais públicos, entre outras ações.
Fonte: Fenae Net
