Defender o atual modelo de custeio do Saúde Caixa, conquistado por meio de muita luta desde 2004, é o principal objetivo que mobiliza todos os usuários do plano – empregados da ativa e aposentados, e seus dependentes.

Governo e direção da empresa estão empenhados em convencer os usuários do Saúde Caixa de que mudanças no modelo são necessárias para a manutenção do plano. O que não corresponde à verdade, pois o Saúde Caixa é sustentável e, inclusive, a direção do banco reconhece o superávit com valor acumulados em R$ 670 milhões até o fechamento do exercício de 2016.

Recentemente, vazou nas redes sociais uma minuta de resolução, elaborada pela Comissão Interministerial de Governança Corporativa e Administrativa de Participações Societárias da União (CGPAR), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, contendo propostas com novos parâmetros para planos de saúde nas empresas estatais federais.

“Essas mudanças vão aumentar drasticamente os custos dos planos de saúde para os trabalhadores. O que o governo quer é transferir os custos do plano para os usuários e, num futuro próximo, inviabilizá-lo”, afirma a diretora da APCEF/SP e conselheira eleita do Conselho de Usuários do Saúde Caixa, Ivanilde de Miranda.

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