Falta de refrigeração e infraestrutura estão entre os problemas das agências da Caixa
As temperaturas estão mais elevadas a cada dia e não apenas nos termômetros, mas, também, dentro das unidades da Caixa.
A quantidade de ocorrências recebidas pela APCEF/SP, somente nestes primeiros dias do ano, já sinaliza como será a situação dos empregados neste verão.
Os problemas são vários: infiltração, equipamentos de ar condicionado quebrados, todo o sistema de refrigeração central comprometido, deficiências sérias de infraestrutura como teto desabando, alagamentos, problemas elétricos e tantos outros repetem-se, inclusive, em agências recém-inauguradas.
Para agravar ainda mais, várias unidades da Caixa foram explodidas, tendo suas estruturas comprometidas e, posteriormente, quando são reabertas, muitas vezes, ocorre sem as condições adequadas de estrutura e segurança.
Essas situações são similares em todo o Estado de São Paulo. A falta de planejamento e o descaso da direção da Caixa em atender as necessidades das unidades é imensa.
“O mais incrível é que a cena se repete a cada ano, afinal de contas, já vimos este filme no ano passado”, disse o diretor da APCEF/SP, Edvaldo Rodrigues da Silva.
Os empregados, em número insuficiente nas unidades, se veem empurrados por um rolo compressor chamado ‘metas abusivas’ e são sistematicamente cobrados por resultados.
Prova disto trata-se da principal meta da Caixa, que era ser o terceiro maior banco do País até 2020, atingida em 2014, comprovando a eficiência de seus empregados.
Mas, qual o custo disso? A saúde dos empregados em risco, péssimas condições de trabalho, unidades sem infraestrutura, o aumento de afastamentos por motivos de saúde, inúmeros casos de assédio moral, além do descaso total por parte da direção da empresa.
A APCEF/SP denuncia todas essas mazelas, faz o acompanhamento dos casos e cobra providências da direção do banco. “Não vamos desistir da nossa principal missão, que é estar ao lado dos empregados da Caixa”, finalizou o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.
