Para os empregados da Caixa, época de calor e de chuvas representa um transtorno a mais nas unidades.
Além dos problemas diários enfrentados pelos empregados, como número insuficiente de trabalhadores, constantes ameaças de diminuição de jornada com redução de salário, de fracionamento da jornada…, existem outros, de infraestrutura, que colocam em risco a saúde e a segurança de funcionários e clientes nas unidades do Estado.

• Gimat Bauru
Desde novembro do ano passado, a APCEF/SP tem recebido inúmeros e-mails e telefonemas de empregados que sofrem com a falta de comprometimento da empresa em relação à manutenção de equipamentos e à conservação dos prédios que abrigam as agências vinculadas à Gimat Bauru.
Para cada ocorrência, a Associação encaminhou ofício ao responsável pela Gimat Bauru para a solução urgente das demandas, além de ter realizado visitas a diversas unidades. Porém, a maioria das pendências não foi resolvida e as denúncias de más condições de trabalho por conta da falta de infraestrutura não param de chegar à APCEF/SP.
“A falta de comprometimento e de planejamento da Caixa é a principal causa de todo esse desconforto enfrentado pelos empregados e clientes” – comentou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. “Há muito tempo, a empresa tem sido relapsa em relação às condições de trabalho e de saúde de seus trabalhadores” – completou.

• Ubatuba
Uma das últimas visitas feitas pela APCEF/SP foi à agência Ubatuba. Os problemas constatados vão desde o não funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado, o excesso de infiltrações e goteiras até a falta de janela e a precariedade na luminosidade e na ventilação na RETPV.

• Outros locais
Em janeiro, empregados da agência Cidade de Leme, em Rio Claro, informaram que, além da falta de aparelhos de ar-condicionado em diversos setores, a unidade estava trabalhando com apenas uma porta-giratória para entrada e saída dos clientes, não possuía cadeiras para os idosos e apresentava uma rede elétrica deficitária, com oscilação de energia e consequente prejuízo no funcionamento das máquinas do autoatendimento.
Outras unidades também manifestaram insatisfação e relataram problemas, de novembro para cá: agências Agudos, Além Ponte, Bauru, Brotas, Descalvado, Guaratinguetá, Ibitinga, Jacareí, Jundiaí, Lorena, Monte Castelo, Nações Unidas, Porto Feliz, Taubaté, Tremembé e Vila Industrial, – todas no âmbito da Gimat Bauru.
“Assim como aconteceu na capital, a APCEF/SP agendará uma reunião com a Gimat Bauru para tratar das denúncias” – afirmou Sérgio Takemoto.

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