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Confirmada para o dia 21 de agosto a primeira negociação específica da campanha salarial 2014 entre o Comando Nacional dos Bancários, representado pela Contraf/CUT – CEE/Caixa, e a Caixa Econômica Federal. A reunião será em Brasília, a partir das 10 horas. A minuta específica, com as reivindicações aprovadas no 30º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa (Conecef), foi entregue à direção da empresa na última segunda-feira, dia 11. Os primeiros temas a serem debatidos são Saúde Caixa e saúde do trabalhador.

A pauta específica será negociada concomitantemente com a Caixa na campanha salarial deste ano, conforme estratégia aprovada na 16ª Conferência Nacional dos Bancários, a exemplo dos últimos anos. As principais reivindicações específicas são combate ao assédio moral e sexual, fim do voto de Minerva na Funcef, incorporação imediata do REB ao Novo Plano, extensão do Saúde Caixa para aposentados por PADVs, mais empregados por setor, jornada de seis horas para todas as funções sem redução de salário, registro do ponto para todos os empregados, isonomia para admitidos a partir de 1998, fim do programa Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) e vale-cultura para todos os empregados.

A coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa – Contraf/CUT), Fabiana Matheus, ressalta que a melhoria nas condições de trabalho está entre as principais reivindicações específicas. "Queremos a contratação de mais trabalhadores e a mudança na distribuição dos empregados entre as agências e áreas meio, que dão suporte às unidades. A Caixa contrata para novas agências, mas desfalca as velhas e sobrecarrega quem trabalha nas áreas meio", explica. Outra reivindicação é o pagamento das horas extras trabalhadas. “O banco deveria respeitar a carga horária. Mas, dadas as condições atuais, que elas sejam pagas e todos os diretos respeitados", defende Fabiana.

Outro tema que estará em negociação é a isonomia para admitidos a partir de 1998. Na Caixa, as discriminações dos novos empregados começaram no governo de FHC, época em que bancos públicos federais eram preparados para a privatização. De 2003 para cá, lutas e greves garantiram conquistas em alguns pontos como as Apips, o parcelamento do adiantamento de férias, o Saúde Caixa, o Novo Plano da Funcef e a unificação do Plano de Cargos e Salários (PCS). Faltam o ATS e a licença-prêmio. O tema, inclusive, será debatido no terceiro Encontro Nacional de Isonomia, que será realizado em Brasília no dia 30 de agosto.

Reunião preparatória
Os membros da CEE/Caixa – Contraf/CUT farão uma reunião preparatória no dia anterior ao da negociação, 20 de agosto, a partir das 17h30, na sede da Fenae, em Brasília.

Fonte: FenaeNet

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