O resultado das negociações que aconteceram em 4 e 5 de maio entre representantes da Caixa e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) frustrou novamente as expectativas dos trabalhadores da carreira profissional, que estão em greve desde 28 de abril. A empresa não apresentou nada de novo em comparação à proposta que havia feito no último dia 22.
Na proposta formalizada na tarde de 5 de maio, na capital, foi mantida pela empresa a tabela de 36 níveis, o piso continua R$ 5.700 e o teto, R$ 8.400.
É permitida a migração a quem permanece no Plano de Cargos e Salários (PCS) de 98, com a condição de que o empregado abra mão de eventuais ações judiciais consideradas colidentes.
A migração seria por aproximação salarial na tabela de 2006, com posterior ajuste para a nova tabela.
O valor previsto na tabela seria retroativo a 1º de janeiro de 2009, com pagamento na folha de maio.
Para o coordenador da CEE/Caixa, Jair Pedro Ferreira, é necessário que a empresa evolua nas discussões para que o impasse seja resolvido. “Essa proposta não contempla o que os profissionais pleiteiam e, por isso, a mobilização deve continuar por todo o País” – ressaltou. A greve conta com forte adesão em todos os segmentos profissionais.

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