Nesta segunda-feira, 30 de outubro, são completados 38 anos de um momento histórico para os empregados da Caixa e para a categoria bancária.

Foi em 30 de outubro de 1985 que os trabalhadores no banco público realizaram uma grande greve pelo direito de serem reconhecidos como bancários e, assim, terem a jornada de seis horas e poderem se sindicalizar. A greve nacional durou 24 horas e, em muitos locais, teve 100% de adesão.

Graças à união da categoria, essa mobilização assegurou a tramitação, em regime de urgência, na Câmara dos Deputados, do projeto de lei que determinou a jornada de seis horas. E, na sequência, outro projeto garantiu o direito dos empregados da Caixa de se sindicalizarem como bancários e assegurarem diversos direitos.

Claro que a luta não terminou aí, dura até os dias de hoje.

Foram muitas e muitas batalhas desde então para assegurar direitos como a PLR e a PLR Social, vales refeição e alimentação, licença maternidade de 180 dias, licença paternidade de 20 dias, adiantamento de férias, adicional noturno, Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), promoção por merecimento, entre tantas outras.

Não há descanso quando se trata de luta pelos direitos dos trabalhadores. Neste mesmo 30 de outubro, 38 anos depois da grande greve das 6 horas, os bancários da Caixa demonstram a insatisfação com a intransigência da direção do banco público na manutenção do Saúde Caixa em manifestações por todo o país.

Mudou a forma de lutar pelos direitos, mas só a garra e a união continuam a prevalecer quando se trata de conquistar algo imprescindível para toda uma categoria de trabalhadores.

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