A greve na Caixa Econômica Federal continua. A decisão foi tomada em assembléia realizada na sexta-feira, dia 9, por cerca de 400 empregados das agências e concentrações de São Paulo e Osasco e região.

“A greve vai prosseguir até que a Caixa apresente proposta global às reivindicações específicas apresentadas pelos trabalhadores. O lucro da empresa continua elevado e os empregados devem receber, no mínimo, a mesma PLR do ano passado. Exigimos também mais contratações, isonomia de direitos e melhores condições de trabalho”, afirma o presidente do Sindicato e integrante do Comando Nacional dos Bancários, Luiz Cláudio Marcolino.

Para a diretora do Sindicato e empregada da Caixa, Jackeline Machado, a direção do banco tem de observar o que se passa além do resultado financeiro da empresa. “Como banco público, os trabalhadores cumprem diversas metas sociais. Tarefas que não aparecem no balanço da instituição, mas que propiciam um saldo social imenso. É uma função imprescindível para o país e que beneficia principalmente as camadas mais carentes da sociedade. Um trabalho altamente qualificado que o empregado desempenha e que a Caixa deve reconhecer e valorizar mais”.

Protesto – Os empregados entram em seu 20º dia de paralisação nesta terça-feira, dia 13, e devem fortalecer ainda mais o movimento nacional. No mesmo dia, integrantes do Comando Nacional irão para Brasília pedir apoio dos parlamentares para cobrar a reabertura das negociações com a direção do banco. Para aumentar a pressão, também na terça, a partir das 15h, os empregados protestam em frente à Caixa da Avenida Paulista 1.842.

A próxima assembleia para deliberar sobre a continuidade do movimento será na quarta-feira, dia 14, às 16h, na Quadra dos Bancários (Rua Tabatinguera, 192, Sé). Haverá credenciamento no local.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

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