A partir do dia 1º de março, quarta-feira, serão aplicados os questionários sobre as condições de trabalho e insalubridade para os avaliadores de penhor. A pesquisa faz parte de um estudo qualitativo que as entidades, conforme orientação da CEE-Caixa (Comissão Executiva dos Empregados), vem realizando para subsidiar as negociações para a manutenção da insalubridade dos avaliadores.

A Caixa alega ter produzido laudos técnicos que constataram a ausência de insalubridade nos locais de trabalho. Baseado nesses laudos anunciou em 2016 a retirada do pagamento adicional por insalubridade. Nos levantamentos que serão realizados o objetivo é fazer uma avaliação abrangente do posto de trabalho do avaliador.

É importante a participação de todos os avaliadores do país, tendo em vista as diferenças encontradas nos postos. O Estudo visa conhecer a realidade em relação às condições de trabalho dos empregados envolvidos na realização desta que foi a primeira atividade de concessão de crédito do banco.

Para que o estudo seja o mais fiel possível com a realidade é necessária a colaboração dos empregados, fornecendo com presteza as informações solicitadas e anexando documentos, fotos e tudo o mais que achar indispensável para a comprovação da existência da situação de insalubridade nos locais de trabalho. O estudo irá embasar as negociações sobre o tema com a Caixa.

O sigilo é garantido e o questionários será aplicado por representantes das entidades que irão às unidades até o dia 20 de março. “Não houve mudanças significativas no trabalho dos avaliadores, portanto, a insalubridade não foi retirada dos postos, ela continua existindo. O que nos leva a questionar o porquê da retirada do pagamento do adicional”, afirmou a diretora da APCEF/SP e avaliadora de penhor, Claudia Fumiko. 

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