O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou à imprensa, em janeiro, que entre os objetivos de sua gestão está a venda de quatro áreas do banco público (gestora de recursos, loterias, seguros e cartões). Além disso, afirmou que pretende abrir capital dos ativos nas bolsas de valores de São Paulo e Nova Iorque.

Perda de negócios – Em simulação, considerada redução de 30% de participação da Caixa Econômica Federal em gestão de recursos, loterias, cartões e seguridade – margem incialmente anunciada pelo presidente do banco -, o total do lucro líquido do banco público em 2014 teria redução de R$ 1,6 bilhão. Em 2017, essa redução seria de R$ 1,8 bilhão (veja tabela abaixo).

O impacto dessa queda no lucro líquido da Caixa certamente seria sentido pelos empregados com a diminuição nos valores da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), bem como em dificuldades para atingir metas, já que, com a saída do mercado, a Caixa perderia negócios e atratividade.

Na tabela abaixo é possível verificar a comparação de 2014 a 2018 dos resultados dos negócios feitos pela Caixa com a simulação de resultados com redução de 30% de participação do banco público nestes mesmos negócios.

“Com a redução da participação da Caixa Econômica Federal no mercado atingindo áreas estratégicas do conglomerado, podemos perceber que, além de transferir seus negócios, o banco passa a ter atuação reduzida na área social”, comentou o diretor-presidente da APCEF/SP Kardec de Jesus Bezerra. “Isso nos preocupa porque a empresa diminuirá seu tamanho, postos de trabalho e prejudicará a população”, completou.

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