Negociação não avança e banco segue com sua posição inflexível

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A negociação específica com a Caixa ocorrida no último dia 8 de setembro que debateu a contratação de mais empregados com o intuito de melhorar as condições de trabalho nas unidades, não resultou em progresso algum para os trabalhadores. A Caixa manteve sua posição inflexível e ainda contestou a necessidade de mais trabalhadores por setor.

Antes do início da reunião, foi entregue pelo diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e integrante da CEE- Caixa, Dionísio Reis, abaixo-assinados com mais de mil assinaturas de clientes e usuários do banco, coletadas em manifestações realizadas em agências com o objetivo de reivindicar mais contratações para acabar com a sobrecarga de trabalho dos empregados.

As assinaturas são provenientes de unidades inauguradas há pouco mais de um ano. Desde 2010, houve um aumento na abertura de agências e as contratações não acompanharam o mesmo ritmo. Os representantes dos trabalhadores argumentaram que esse abaixo-assinado foi entregue também às superintendências regionais, mas até agora não foram tomadas medidas para solucionar definitivamente a sobrecarga dos trabalhadores.

Os integrantes da CEE-Caixa reivindicaram que todas as agências passem a contar com, no mínimo, 20 bancários, que haja o aumento do número de trabalhadores no setor de suporte das unidades e que o banco amplie o quadro até totalizar 130 mil empregados.

Estiveram em discussão também tópicos referentes à segurança bancária, como a instalação das portas giratórias antes do autoatendimento nas agências e o descumprimento da cláusula 27 do Acordo Coletivo que prevê abertura imediata da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) em caso de assalto. Foi debatido também o fim dos correspondentes bancários e habitacionais.

A próxima rodada de negociação com a Caixa será em 12 de setembro, sexta-feira.

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