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Bancários de todo o Estado de São Paulo debateram no último sábado, 19 de julho, durante conferência estadual realizada na capital, as prioridades que serão levadas para a 16ª Campanha Nacional Unificada 2014 que acontecerá entre os dias 25 e 27 de julho, em Atibaia, São Paulo.

Entre os pontos principais apontados pela categoria estão o índice de reajuste de 12,1% (inflação estimada mais aumento real de 5%), o combate ao assédio moral, o fim das metas abusivas, mais empregos e fim das demissões nos bancos privados.
Também foi definido durante a conferência o piso com base no salário mínimo do Dieese (R$ 2.979,25), a PLR de três salários mais R$ 6.225 de parcela fixa adicional e o 14º salário.

Os 336 delegados eleitos regionalmente que participaram da conferência também discutiram assuntos da pauta geral dos trabalhadores, como a reforma política, a democratização dos meios de comunicação e o combate à terceirização e à precarização das condições de trabalho.

De acordo com o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra, se o setor financeiro é um dos que mais cresce no País, isso se deve aos trabalhadores. “O resultado positivo e o lucro dos bancos só é possível devido à força de trabalho dos bancários”, afirmou.

Consulta

Foram apresentados, durante a conferência estadual, os resultados da consulta realizada com a categoria por meio de sindicatos filiados à Fetec-CUT/SP (federação dos bancários da CUT).

Foram respondidos um total de 16.151 questionários. A pesquisa foi feita por 13 sindicatos. As maiores reivindicações foram: aumento real acima da inflação, PLR maior e ampliação do piso da categoria, entre as cláusulas econômicas.

Já em relação às cláusulas sociais, foram destacados: vale-alimentação e refeição maiores, auxílio-educação e auxílio-creche/babá.

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