Será realizada assembleia para votar a paralisação nacional no dia 1 de setembro, quinta-feira. Em São Paulo, capital, ela irá ocorrer a partir das 19h, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Rua Tabatinguera, 192, Sé). Para participar leve crachá do banco e documento com foto para o credenciamento.

Empregados de outras regiões devem procurar o sindicato local para saber data, local e horário da assembleia.

A data é uma indicação do Comando Nacional dos Bancários que apontou rejeição e greve a partir de 6 de setembro caso os bancos não apresentem uma nova proposta que atenda às reivindicações da categoria.

A rejeição veio após a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentar proposta de reajuste de 6,5% mais os R$ 3 mil de abono. O que significa que, em 2017, a categoria já começaria as negociações perdendo mais de 30% – os 6,5% propostos representam somente 68% da inflação deste ano.

A apresentação do índice ocorreu na segunda-feira, dia 29 de agosto, mas a negociação se encerrou apenas na terça-feira, dia 30.

A lei define que “ficam as entidades sindicais ou os trabalhadores, conforme o caso, obrigados a comunicar a decisão aos empregadores e aos usuários com antecedência mínima de 72 horas da paralisação”. Por tanto, se a realização de greve for decidida no dia 1 de setembro, haverá assembleia organizativa no dia 5 para que a paralização comece no dia 6, uma terça-feira.

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Caixa

Na terça-feira, dia 30, também ocorreu nova rodada de negociação específica com a Caixa Econômica Federal.

O banco voltou a frustrar os trabalhadores, ao não apresentar nenhuma proposta para as reivindicações relacionadas à saúde do trabalhador e condições de trabalho, GDP, Saúde Caixa, Funcef, aposentados, infraestrutura das unidades, segurança bancária, terceirização, Caixa 100% pública, contratação, jornada de trabalho/Sipon, carreira, isonomia, reestruturação e organização do movimento.

Em três reuniões, a resposta do banco aos pleitos foi sempre a mesma: não, não e não. Quando muito, a posição da Caixa era marcada por evasivas. Também não houve o compromisso de garantia do pagamento da PLR social, uma conquista de campanhas anteriores.

 

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