A Apcef/SP, juntamente com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e a Agecef, enviou ofício à presidência da Caixa, às vice-presidências de Pessoas (Vipes), de Rede de Varejo (Vired), de Tecnologia e Digital (Vitec) e de Logística e Operações (Vilop) nesta segunda-feira (30/11) cobrando explicações sobre as informações à respeito da “reestruturação de Natal” que teria sido aprovada por Pedro Guimarães e demais. No ofício, as entidades reforçam que o Acordo Coletivo de Trabalho garante a discussão em mesa de negociação dos impactos na vida funcional dos empregados decorrentes de todos os processos de reestruturação realizados pela direção da empresa.

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Segundo relatos, o Conselho Diretor da empresa teria aprovado um novo processo de reestruturação de áreas ligadas à Vired, Vitec e Vilop. Neste processo haveria, na Vired, a extinção de parte das Superintendências de Rede, com a aplicação (em cascata) do chamado “Revalida” para o provimento das funções de superintendente a partir do dia 20/12. Havia, em fevereiro deste ano, 84 SRs, que foram reduzidas a 54, e seriam agora reduzidas à metade, totalizando 27 no país.

Na Vitec, algumas áreas, como a Gitec, seriam extintas, com a transferência de parte de suas atribuições para centralizadoras que seriam criadas. Parte dos empregados iria para a Centralizadora, muitas vezes sediada em outro município, e a outra parte teria que buscar vaga em outra unidade. Já na Cedes e na Cepti, também haveria um encolhimento da área, com a perda de empregados e a transferência de sua lotação administrativa para outros locais, criando o conceito de “comunidades”.

Na Vilop, haveria a extinção de filiais, como a Gilog, Giseg e Gilie, com a transferência de parte de suas atividades para centralizadoras que seriam criadas. Os empregados teriam que buscar vaga em outra unidade, caso não migrassem para uma das novas estruturas.

“É imprescindível que todo e qualquer processo que interfira na vida funcional dos empregados seja debatido com os representantes dos trabalhadores, o que a Caixa tem ignorado sumariamente nos últimos tempos. Como nos últimos processos, a direção do Banco não tem sido transparente, o que é um imenso desrespeito aos empregados”, reforçou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

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