Recentemente, os empregados lotados em áreas vinculadas à Vitec, como a CIAUS, CEDES e CEPTI, relataram que foram informados, em reuniões de trabalho, sobre mudanças na estrutura da Vice-presidência. Parte destas mudanças passa pela extinção de unidades (de Diretoria à Centralizadora).

As mudanças trazem grandes impactos na vida funcional dos empregados. A nova lotação administrativa, por exemplo, é em Brasília, o que acaba com as atuais lotações físicas. “A atitude da direção da Caixa descumpre o Acordo Coletivo de Trabalho que, no seu paragrafo segundo da cláusula 47, prevê que haja debate com a representação dos empregados quando houver reestruturação. Estamos cobrando direto da presidente da Caixa, Daniella Marques, que o acordo firmado com os empregados seja cumprido, e, até que se busque mitigar os impactos negativos para os empregados, que o processo seja suspenso”, expõe o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros.

“Há muito tempo cobramos melhores condições de trabalho para os colegas que atuam na TI da Caixa. Esta é uma área estratégica para a empresa, e muitos colegas, pela falta de condições, estrutura e valorização, acabam deixando o banco. Atitudes como esta, de realizar mudanças de forma tão atropelada e sem incluir os empregados na discussão, vão na contramão até mesmo do que seria uma boa prática empresarial, e aprofundam o sentimento de sucateamento que existe hoje entre todos os empregados. Vamos ver se a administração da presidente Daniella Marques vai apostar no diálogo, ou se vai começar descumprindo acordos”, diz a dirigente da Apcef/SP e representante da Fetec-CUT/SP na mesa de negociação, Vivian Carla de Sá.

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