Em 11 de novembro, centenas de pessoas participaram da 6ª Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT).
O evento, ocorrido em Brasília, teve por objetivo pressionar o Congresso Nacional a votar o projeto de lei que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
Além disso, as caravanas de trabalhadores do País inteiro reivindicaram, ainda, a valorização do salário mínimo, a ratificação das Convenções 151 (negociação do serviço público) e 158 (contra demissão imotivada) da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o combate à precariedade do trabalho, com reforço à luta contra o trabalho escravo.
Outro ponto importante da manifestação referiu-se à defesa das jazidas do pré-sal, para que, de acordo com a Central Única dos Trabalhadores, “fiquem nas mãos do povo brasileiro e sejam usadas para ampliar os investimentos no desenvolvimento nacional, com mais recursos para saúde, educação, reforma agrária, meio ambiente, ciência e tecnologia”. 

• Bancários na luta
O ato em Brasília também contou com a participação dos bancários pela redução da jornada de trabalho sem redução salarial.
O diretor de Relações Sindicais, Sociais e Trabalhistas da APCEF/SP, Edvaldo Rodrigues da Silva, participou da manifestação.
Ainda, na ocasião, foi reivindicado o fim do interdito proibitório, usado de forma deturpada pelos banqueiros nas greves nacionais deflagradas pela categoria.

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