Com um patrimônio de R$ 110 bilhões, a Fundação dos Economiários Federais (Funcef) se mantém como terceiro maior fundo de pensão do Brasil. É o que confirma o Relatório Gerencial de Previdência Complementar (RGPC), com dados do segundo trimestre de 2023. O documento, apresentado em setembro, é uma publicação do Departamento de Políticas e Diretrizes de Previdência Complementar (DERPC). 

O ranking é liderado pela Previ, com R$ 274 bi, seguido pela Petros, que alcançou R$ 126 bi. O patrimônio da Fundação tem crescido e é maior do que o apresentado no mesmo período de 2021 e 2022, com R$ 98 bilhões e R$ 101 bilhões, respectivamente. 

“É um resultado mostra que a Funcef está resistindo a tantos ataques sofridos nos últimos anos e continua um dos maiores patrimônios dos empregados da Caixa, que são os donos da Funcef”, observou Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae).

 “Contudo é preciso afirmar que existem muitos desafios a serem superados. Além de buscar soluções para o equacionamento, a Funcef precisa cobrar efetivamente o contencioso da Caixa e alterar as mudanças no estatuto, que só causaram prejuízos aos participantes”, lembrou.
 
No trimestre, o superávit técnico acumulado das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC) alcançou cerca de R$ 26 bilhões. “Esse resultado demonstra importante resiliência do setor e boas expectativas, mesmo tendo passado por um período de incerteza econômica e inflação elevada”, diz o relatório. 

Ainda de acordo com o RGPC, o patrimônio do Regime de Previdência Complementar alcançou R$ 2,59 trilhões em junho deste ano, representando 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Esse desempenho sinaliza um crescimento de 5,3% em comparação com dezembro de 2022. Do patrimônio acumulado, cerca de 47% provém das EFPC, enquanto os restantes 53% têm origem nas Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) e seguradoras.

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