No dia em que se comemora o Dia Nacional do Livro, o Eu Faço Cultura -iniciativa da Fena e das Apcefs- tem números significativos para celebrar a data. Desde 2016, o programa já distribuiu mais de 38 mil livros gratuitamente, beneficiando alunos de escolas públicas, pessoas em programas sociais, idosos e pessoas com deficiência através de projetos culturais na literatura, cinema e teatro. O Dia do Livro foi criado para homenagear a Biblioteca Nacional do Livro, fundada em 29 de outubro de 1810.

“Nosso país tem muitos desafios e um deles é a cultura, que ajuda a transformar a sociedade, a melhorar a vida das pessoas ao adquirir conhecimento e o livro é um grande instrumento para esse processo. Nesta medida, o Programa é um importante agente de transformação”, diz o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Atualmente, a plataforma está com quase 1.200 exemplares de 13 títulos diferentes disponíveis para resgate em sua plataforma. Basta se cadastrar no site www.eufacocultura.com.br e, estando dentro do público beneficiado pelo programa, fazer o pedido. Os livros são entregues no endereço cadastrado também gratuitamente.

As opções de livros vão do romance aos contos e da literatura infantil aos quadrinhos. Entre eles, está o premiado “Contos Piraporianos”, da escritora Janine Rodrigues (com ilustrações de Dayanne Uchôa). Contemplado com o selo “Retratos da Leitura” do Instituto Pró-Livro, a obra faz parte ainda do projeto “Quem é o autor”, que recebeu o prêmio “Criança 2018” da Fundação Abrinq. Outro livro à disposição do público é o clássico “A sucessora”, de Carolina Nabuco, uma das primeiras escritoras brasileiras.

Lar de Crianças

Uma das instituições contempladas pelo Eu Faço Cultura é o Lar Nossa Senhora das Graças, localizado em Petrópolis (RJ). A instituição, que atende crianças e adolescentes em situação de risco, recebeu em 2016 acervo de 250 livros. O Lar das Crianças é assistido desde 2002 pelo Movimento Solidário, programa de Responsabilidade Social Empresarial da Fenae e das Apcefs, com apoio da Integra e da Wiz Soluções.

O Eu Faço Cultura já renovou também os acervos literários de outras instituições em todo o país, através do projeto Biblioteca Renovada. Já foram distribuídos mais de 114 acervos novinhos para Organizações Não Governamentais (ONGs) e escolas públicas, totalizando 28.026 livros.

O programa prioriza livros da literatura brasileira. Entre os autores selecionados estão títulos de Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Carlos Drummond, Marta Medeiros, Paulo Coelho, Bráulio Bessa, Ziraldo, Thalita Rebouças, Emicida e outros.

Os livros foram escolhidos de acordo com a faixa etária das instituições. Para as escolas de ensino médio, por exemplo, são enviados os livros cobrados no Enem e vestibulares.

“O Brasil possui um dos mais baixos índices de leitura no mundo. Por isso, é obrigação das instituições fomentar cada vez mais um hábito tão importante para formação do indivíduo no Brasil”, afirma Moacir Carneiro, diretor sociocultural da Fenae.

Captação

O período de adesões ao Eu Faço Cultura já está aberto e se estenderá até 15 de dezembro. Os empregados da Caixa poderão destinar parte dos seus impostos de renda para o apoio e a democratização do acesso à cultura em todo o país. Com o valor arrecado na campanha de captação, por meio da Lei de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), a plataforma adquire ingressos e produtos culturais de produtores do mercado e distribui gratuitamente para pessoas de baixa renda que estão à margem do acesso à cultura e a arte.

Desde 2016, com a chegada da plataforma digital, já foram distribuídos mais de 265 mil ingressos e livros para aproximadamente 800 ONGs e escolas públicas. Só no último ciclo, entre setembro de 2018 e maio de 2019, foram mais de 47 mil livros e ingressos para beneficiários de todo o Brasil.

As adesões podem ser feitas no site do Eu Faço Cultura.

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