Em mais uma demonstração de que a direção da Caixa não conhece o dia a dia das agências, os empregados do Penhor receberam, com surpresa, a determinação de metas (direcionadores) a serem cumpridas, mesmo a área não fazendo parte da lista de serviços essenciais e sem previsão para o atendimento presencial nas unidades.

Os avaliadores de Penhor estão cumprindo a jornada em sistema de rodízio, mas sem atendimento presencial de clientes.

O Decreto 10.282/2020, de abril, que regulamenta as disposições da Lei 13.979/2020, autorizou somente o atendimento presencial nas agências para os seguintes serviços, definidos como essenciais:
– saque de benefício INSS sem cartão e senha;
– saque de FGTS sem cartão e senha;
– saque de Seguro Desemprego e Defeso sem cartão e senha;
– saque de Bolsa Família sem cartão e senha;
– liberação de PIS/Abono Salarial sem cartão e senha;
– desbloqueio de cartão e senha;
– saque de Conta Salário ou Conta Corrente/Poupança com crédito de salário sem cartão e senha.

Mudança de postura – Em março, a direção da Caixa havia se comprometido a suspender a cobrança de metas durante a pandemia de coronavírus. Já no começo de abril, em documento, a vice-presidência de Varejo havia afirmado que “nenhuma unidade ou empregado terá impacto na sua carreira em razão dos resultados observados enquanto durar esta fase de confinamento”. Depois, no início de maio, havia comunicado a suspensão da GDP.

No entanto, nos últimos dias, mudou a postura e passou a retomar a cobrança de metas.

Orientamos os empregados a guardarem registros de todos os abusos feitos pela direção da empresa. O assunto será debatido com a direção da Caixa pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE).

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