Com o aumento do número de pessoas contaminadas pela Covid-19, é preciso que a Caixa atualize, com urgência, os protocolos de prevenção, cuja versão mais recente é de 16 de abril.

A cada dia surgem mais e mais casos de empregados do banco público com suspeita ou confirmação da doença, principalmente depois da determinação da direção de aglomerar clientes no interior das agências para “reduzir” as filas, contrariando a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de evitar aglomerações.

Testagem – Atualmente, nas agências com casos suspeitos ou confirmados de coronavírus é feita a assepsia da unidade e os trabalhadores são afastados por cinco dias para avaliação, podendo se estender para 14 dias para os empregados ou terceirizados que apresentarem sintomas. Cerca de 100 unidades em São Paulo já cumpriram o protocolo 1 por conta do coronavírus.

A APCEF/SP encaminhou ofício à presidência da Caixa cobrando a testagem em massa, iniciando pelos empregados e terceirizados das unidades em que tenha havido casos suspeitos ou confirmados.

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Há casos de unidades que já fecharam várias vezes por conta de suspeitas ou confirmação de contaminação. Em uma delas, uma vigilante faleceu com suspeita da Covid-19 e um empregado da unidade, mesmo sem apresentar sintomas, testou positivo posteriormente.

Atualmente, a Caixa oferece duas formas de reembolso para os testes da Covid-19: reembolso integral, nos locais onde não há rede credenciada, e de no máximo R$ 160, onde há credenciados. No entanto, o reembolso só pode ser solicitado se houver pedido médico.

Os casos assintomáticos são muito preocupantes, pois a pessoa continua transmitindo o vírus por vários dias sem ter consciência do perigo. Além disso, a testagem favorece a própria Caixa, que teria condições de aprimorar as políticas de prevenção, evitaria o fechamento constante de unidades, além de proteger os trabalhadores e a população da contaminação.

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