A Caixa continua registrando filas enormes em frente das suas agências. Um número ainda maior de pessoas está procurando o banco para obter informações sobre o Auxílio Emergencial.

O empenho dos empregados tem feito a diferença principalmente para a população de baixa renda neste momento de crise no País. “De privatizável a imprescindível”, diz uma arte que está sendo compartilhada nas redes sociais.

Apesar de a direção da Caixa reforçar nas grandes mídias que o pagamento ainda não está disponível, que o cadastramento deve ser feito pelo site ou pelo aplicativo e que há um telefone para informações, as pessoas insistem em procurar o banco público.

É preciso que a Caixa reforce as providências para preservar a saúde de seus empregados, além das já implantadas. Uma das medidas reivindicada pelas entidades representativas dos trabalhadores é a disponibilização de equipamentos de proteção (máscaras, luvas, viseiras e álcool-gel), guichês que reforcem o isolamento – com a instalação começando nos locais com maior incidência de casos -, além da disponibilização de sistema para senhas e agendamento com horário previsto a fim de evitar aglomerações.

:: APCEF/SP cobra medidas urgentes para proteger empregados e população.

Os empregados têm relatado uma grande preocupação com sua saúde e de sua família. “Bancário não pega Covid?”, perguntou um empregado. “O rádio, a TV e as redes sociais ressaltam o trabalho de todas as categorias, mas esquecem que os bancários estão prestando um serviço essencial à população, principalmente a mais carente”, comentou outro trabalhador. “Até quando vamos ter que implorar para que a Caixa tome medidas mais eficazes para proteger nossa saúde e da nossa família? As pessoas vão continuar indo no banco, independente dos canais alternativos disponibilizados. A direção do banco precisa cuidar da gente”, desabafou um empregado.

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