Em resposta ao ofício enviado pela Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/Caixa) e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em 25 de fevereiro ao presidente da empresa, Pedro Guimarães, a Caixa marcou para a próxima terça-feira, dia 16, às 10h, uma reunião da mesa permanente de negociação para discutir as medidas anunciadas para a utilização dos sistemas do banco em acesso remoto e fatores de autenticação próprios. A Comissão também irá cobrar o fortalecimento dos protocolos de saúde contra a Covid-19, para proteger os empregados e a população. 

Em um comunicado interno o banco elencou as medidas necessárias à conexão remota em “Virtual Private Network – VPN” da Caixa e as ações necessárias à segurança dos acessos para realização do trabalho através “Múltiplo Fator de Autenticação – MFA”. Segundo a coordenadora da CEE, Fabiana Uehara Proscholdt, a empresa desconsiderou a ocorrência de dispêndios gerados aos empregados, particularmente, com custeio de conexão própria à internet, utilização de aparelho celular ou smartphones próprios e outros custos intrínsecos.

“Manifestamos nossa inconformidade com medidas que repassam os custos do trabalho remoto para empregados e exigiremos na negociação a retificação da medida. É pleito nosso que a Caixa custei eventuais gastos que os trabalhadores tenham para o desenvolvimento de suas atividades no teletrabalho”, afirma ela.

A reunião da mesa permanente de negociação será realizada por vídeoconferência, com ferramenta de comunicação Teams. A proposta da Caixa é tratar de assuntos relacionados ao Trabalho Remoto, Banco de horas e demais decorrências, mas a coordenadora da CEE adiantou que solicitou a inclusão de outras questões relacionadas ao trabalho na Caixa durante a pandemia.

“Defendemos que os bancários sejam incluídos nos grupos prioritários de vacinação; queremos debater formas de melhorias nos sistemas, para evitar problemas de lentidão e dificuldades de acesso como os ocorridos nos últimos dias e que os empregados não sejam responsabilizados por problemas decorrentes de falhas tecnológicas; além do aprimoramento dos protocolos de prevenção, debater o aumento do número de pessoas em projeto remoto e retorno do rodízio, diante do aumento no número de casos”, salientou a coordenadora.

Confira a pauta da CEE para a reunião

– Aprimoramento dos Protocolos de Prevenção ao Covid (implementação de anteparo de acrílico em todas as mesas de atendimento; limitação da quantidade de clientes por vez nas agências; retorno de vigilante e recepcionistas para triagem de filas; revisão da lista de “serviços essenciais”; testagem para todos os empregados da unidade onde houver caso suspeito/confirmado;

– Aumento do número de pessoas em Projeto Remoto e retorno do rodízio (o decreto de Brasília prevê isso, por exemplo);

– Não exposição de “Nome e Sobrenome” de funcionário em SMS de avaliação de atendimento;

– Revogação da determinação de 20/01 que previa a ampliação do número de pessoas trabalhando presencialmente nas unidades, inclusive áreas meio;

– CR444 (PQV);

– Objetivos Smart – VIRED;

– Exclusão de metas de produtos durante a Pandemia;

– Uso de celular/equipamento pessoal;

– Revisão/Suspensão de destituições de função e rebaixamentos durante a plena pandemia;

– Mobilidade dos empregados antes das novas contratações;

– Prorrogação do prazo para fruição dos dez dias de compensação dos GGR’s;

– Ampliação do prazo para certificações e manutenção das funções;

– Lives durante horário de atendimento;

– PSIs (transparência)

– Inclusão dos bancários nos grupos prioritários da vacinação;

– Melhorias nos sistemas, para evitar problemas de lentidão e dificuldades de acesso como os ocorridos nos últimos dias;

– Não responsabilização dos empregados em problemas decorrentes das falhas tecnológicas;

– Reestruturação nas áreas meio;

– Inibir que empregados atuem fora da agência (após a porta giratória).

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