Uma data histórica, que deveria ser motivo de celebração pela grandiosa história da empresa, que, pelas mãos de seus empregados ajudou a construir a história do país nos últimos 160 anos, foi marcada pela insatisfação dos trabalhadores com as condições de trabalho oferecidas pela gestão do presidente Pedro Guimarães e pela luta dos empregados junto com a sociedade contra o processo de redução do banco público, planejado pelo governo Bolsonaro e executado pela direção da empresa.

A sobrecarga de trabalho ocasionada pelas metas desumanas e pelo corte de 20 mil postos de trabalho, as seguidas reestruturações, transferências arbitrárias, falta de respeito, venda de ativos e as tentativas de fatiamento do banco com a subsequente privatização via abertura de capital foram os temas lembrados pelos empregados e repercutidos nas atividades realizadas.

Em diversos locais do estado, as entidades sindicais, em conjunto com a Apcef/SP, realizaram protestos. Ontem à noite (11/1) mais uma vez foram realizadas projeções em prédios para denunciar os ataques perpetrados pelos executivos do banco e pelo governo federal aos empregados e à própria empresa. Na manhã de hoje, os dirigentes das entidades sindicais e da Apcef/SP estiveram em locais como Guarulhos, São Bernardo do Campo, Brás e Paulista, dialogando com a população sobre a situação dos empregados e ameaças à Caixa.

As ruas da capital paulista e ABC foram percorridas por um outdoor móvel, com mensagens para a população sobre a Caixa e denunciando as péssimas condições de trabalho que a direção da Caixa têm oferecido aos seus trabalhadores.

Nas redes sociais houve muito apoio aos empregados e à Caixa 100% Pública: Às 11 horas, milhares de tweets colocaram a hashtag #MexeuComACaixaMexeuComOBrasil entre os assuntos mais comentados.

“É incrível constatar a diferença entre as declarações do presidente do banco e as reais condições de trabalho dos empregados. A insatisfação é imensa. Parece que o presidente é muito mal assessorado pois, ao invés de resolver os problemas, a cada semana sua gestão causa mais embaraços ao corpo funcional. Ele pode nos acompanhar em visitas aqui em São Paulo, para ver pelo que os empregados estão passando. Poderia começar a valorizar os empregados cumprindo o acordo e estabelecendo a promoção por mérito de 2020. Isso está sob sua gestão” ressaltou o presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros

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