A recente notícia da contratação de 500 empregados para a Caixa foi uma surpresa. Diante de uma possível recomposição do quadro de pessoal, a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e dos movimentos sindicais e associativos solicitaram rapidez nas contratações e o cumprimento da promessa feita pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Na última terça-feira (27), o Blog do Servidor do Correio Braziliense destacou a reivindicação dos bancários da Caixa e reforçou que a demanda é uma bandeira histórica na Fenae.

Atualmente, o déficit de empregados no maior banco público da América Latina é de mais de 19 mil trabalhadores. A queda começou em 2014, quando o banco passou de 101,5 mil empregados para pouco mais de 84 mil no 3º trimestre de 2020. A falta dos trabalhadores sobrecarrega os empregados que estão na ativa e ainda compromete o atendimento à população. Na publicação, o presidente da Fenae, Sergio Takemoto, aponta o contraste da empresa que pretende contratar 500 trabalhadores, mas abre um Programa de Demissão Voluntária para sete mil empregados.

“Precisamos de mais empregados, urgentemente. A Caixa perdeu quase 20 mil trabalhadores nos últimos 10 anos e não houve reposição de vagas, até o momento. Então esse número ainda é muito pouco para suprir a carência de pessoal nas unidades do bando em todo o país”, acrescenta.

Ainda segundo o blog, dos mais de 30 mil aprovados no concurso público de 2014, menos de 10% foram convocados para o trabalho. E a Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) têm cobrando intensamente a imediata contratação de empregados para melhorar as condições de trabalho e o atendimento à população.

“O que temos cobrado da Caixa é o respeito aos empregados, que têm vivido no dia a dia das unidades um alto nível de carga horária, com condições precárias e submetidos à pressão constante para obtenção de resultados por meio de metas desumanas”, afirmou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

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