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No Relatório de Inflação de setembro, o Banco Central informa que o Comitê de Política Monetária (COPOM) “pondera que um risco importante para a inflação advém do mercado de trabalho (…) que mostra margem estreita de ociosidade”. Vê como ameaça “aumentos reais de salarios (…) incompatíveis com o crescimento da produtividade”. Para o COPOM, desemprego baixo e aumento real sem compensação ao capital não fazem bem. O diagnóstico se repete em relatórios anteriores. Felizmente, o Banco Central não é independente, o que alivia o país do peso do julgamento do COPOM.

Para mais informações sobre o relatório trimestral de inflação – setembro de 2014, acesse www.bacen.gov.br.

A Caixa que a gente quer

A Fenae publicou a revista “A Caixa que a gente quer”. Na publicação, dados relativos à evolução da Caixa nos últimos anos, comparando-se resultados de períodos neoliberais e governos trabalhistas. Entre os destaques, o número de agências da Caixa: de 2.170 em dezembro de 2002 a 4.012 em dezembro de 2013. Nos dois governos neoliberais – 1995-2002 – o saldo foi de 88 unidades a menos; no governo atual, de perfil trabalhista, 1.274 unidades a mais.

Clique aqui e saiba mais sobre o seminário "A Caixa que a gente quer" e a revista publicada sobre o tema.

Tarifas públicas

Afirma-se que o controle de tarifas públicas representa inflação represada. Um novo governo terá de ajustá-las. Não necessariamente. Observando-se variação ao longo do tempo, aqui considerado período pós-crise da moeda brasileira em 1999, apenas a tarifa de energia elétrica residencial – consumo de até 300 kw – registrou variação de preços inferior ao IPCA. Para os demais casos, a variação foi superior.

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