Edição: 54
Os ganhos reais alcançados pelos trabalhadores em suas negociações e dissídios recentemente realizados mostram-se em queda. Até novembro de 2015, 64,2% dos acordos ou convenções registravam ganho acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), 21,1% igual e 14,6% abaixo do índice. Em 2014 foram 91,1%, 6,6% e 2,3%, respectivamente.
Ainda assim, os ganhos acima da inflação têm sido bem superiores aos registrados até 2002, último ano de governo brasileiro de corte neoliberal.

A agonia do mês

O IBGE divulgou os dados de outubro de 2015 relativos a desemprego. A desocupação alcançou, nas regiões pesquisas, 7,9% da população economicamente ativa, 3,2 pontos acima do mesmo mês em 2014, então em 4,7%. É, segundo analistas, resultado direto da política econômica capitaneada por Joaquim Levy, a do “1,2,3” ou, em resumo, a política de novidade nenhuma: menos crédito, menor a produção e o consumo, menor o emprego, menor a renda. Enfim, menor tudo, exceto a agonia do mês seguinte. A ver onde bate o índice.

>> Para saber mais acesse http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3037

Sudeste, ainda industrial; demais regiões, ainda agrícolas

O IBGE divulgou a participação das regiões nas atividades econômicas e valor agregado, ano 2013. O Sudeste do país detém 58% da produção industrial. As regiões Norte, Nordeste, Sul e Centro-Oeste representam pouco na produção industrial. Ainda são essencialmente agrícolas. Destaque, neste caso, para o Centro-Oeste: contribui com 6,3% da industrial nacional e 19,2% da agropecuária, o que represente 4,2 pontos abaixo do Sudeste. Em valores agregados, o Sudeste contribui com o Produto Interno Bruto com 54,4%, proporção superior ao das demais regiões somadas.

>> Clique aqui para ler estudo do IBGE com o título "A dinâmica regional da economia brasileira".

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