A greve nacional dos bancários chegou nesta segunda, dia 11, ao 13º dia e arrancou a retomada das negociações e uma nova proposta da federação dos bancos (Fenaban), que prevê aumento real de salário, PLR maior e valorização do piso. Proposta também tem cláusula de combate ao assédio moral e avanços na segurança.

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O reajuste proposto para salários é de 7,5% (que representa aumento real de 3,08%) até R$ 5.250 (desconsiderando-se o ATS). Acima desse valor de R$ 5.250, os salários seriam reajustados por uma parcela fixa de R$ 393,75 ou pelos 4,29% da inflação, o que for mais vantajoso para o bancário. Nas demais verbas salariais, como vales e auxílios, a elevação seria de 7,5%.

Piso – No piso da Convenção Coletiva, o reajuste seria de 16,33% (aumento real de 11,54%) elevando o valor de R$ 1.074 para R$ 1.250.

PLR – O valor adicional à PLR passaria de R$ 2.100 para R$ 2.400, o que significa aumento de 14,28%. A regra básica seria paga como no ano passado: 90% do salário mais R$ 1.100,80 (valor já reajustado pelos 7,5%). Caso a distribuição do lucro líquido não atinja 5% com o pagamento da regra básica, esses valores serão aumentados até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 15.798.

Mobilização arranca mais – A proposta apresentada pela federação dos bancos no sábado, e que foi considerada insuficiente pelo Comando Nacional dos Bancários, previa reajuste salarial de 6,5% para salários até R$ 4.100 (aumento real de 2,12%). Acima desse valor a proposta previa reajuste fixo de R$ 266,50. Para o piso o reajuste proposto no sábado era de 9,82%.

Assédio moral – Juvandia destaca, ainda, que essa proposta contempla a inclusão de uma cláusula em Convenção Coletiva para o combate de um grande problema dos trabalhadores que é o assédio moral: condenação por parte da empresa a qualquer ato de assédio e implementação de um canal de denúncias, com prazo para apuração e retorno ao Sindicato.

Segurança – Nas questões de segurança será obrigatório o registro de boletim de ocorrência, divulgação de estatística semestral do setor e atendimento psicológico no pós-assalto. “Agora os trabalhadores vão se reunir em assembleias para definir se aceitam a proposta”, explicou a presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.

* Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Atualizado às 21h31

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