Mais um fato ocorrido em unidade da Caixa indica que as reestruturações ocorridas na empresa, em especial na área de logística (VILOP), aprofundaram os problemas ao invés de resolvê-los. Em plena Região Metropolitana de São Paulo, os empregados de uma agência (Francisco Morato) precisam recorrer à mangueiras para encher a caixa d’água da unidade e tentar, minimamente garantir as condições sanitárias para si próprios e para os clientes, e manter a agência em funcionamento.

O episódio mais recente do problema (crônico) com a bomba d’água ocorreu em dezembro. Na ocasião, o atendimento na unidade ficou inviabilizado até que a empresa que realiza a manutenção, Koerich, a colocasse em funcionamento novamente.

“É um absurdo os empregados da unidade precisarem recorrer à mangueiras para ter o mínimo de condições sanitárias preservadas, ainda mais neste momento em que vivemos uma pandemia de Covid junto com casos de gripe. Os relatos de falta de suporte às unidades cresceram bastante após as mudanças na VILOP. A estrutura diminuiu, e os colegas que prestam atendimento às agências, mesmo se desdobrando, não conseguem dar conta das demandas. O resultado é a deterioração das condições de trabalho, e os colegas das unidades de ponta e clientes sofrem com isso.”, relata o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros.


O problema, como dito, é recorrente. A APCEF/SP e o Sindicato dos Bancários de Jundiaí encaminharam ofício à CEINF, reportando a situação e cobrando uma solução definitiva para o problema.

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