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A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa e CONTRAF/CUT encaminharam em 15 de dezembro um documento à FUNCEF reivindicando uma campanha de esclarecimentos e a realização de plebiscito para que os participantes possam se manifestar a respeito do equacionamento do déficit. A intenção de alterar a norma havia sido mencionada pela própria FUNCEF em dezembro de 2014. Passados doze meses, no entanto, em nenhum momento a Fundação apresentou qualquer esclarecimento.
A APCEF/SP realizou dezenas de reuniões em unidades da Caixa durante todo o ano de 2015 para discutir déficit, forma de equacionamento e investimentos da FUNCEF. Nessas reuniões, já se destacava a importância da consulta aos participantes e assistidos.

Outras reivindicações
Além do plebiscito, há outras questões que exigem processo de negociação entre os participantes, a FUNCEF e a Caixa. Essas questões foram debatidas no CONECEF de 2015 e incluídas na pauta de reivindicações e ainda continuam sem respostas. Entre elas estão: o  fim do voto de desempate; estabelecimento de consulta direta aos participantes para temas centrais, inclusive política de investimentos; rodízio de cargos para eleição ou indicação de diretores; reformulação do comitê de investimentos; redução da taxa atuarial; cobrança do contencioso; critérios para avaliação da gestão. “Repudiamos veementemente essa postura da Funcef. Por que ela só fala grosso com os participantes? É preciso mudar esta política da direção. Não aceitamos engolir calados. É necessário consultar os participantes. Afinal, nós pagaremos essa conta”, disse o diretor presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

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