Recentemente, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, fez circular um vídeo em que, emocionado, diz reconhecer o empenho e a dedicação dos empregados durante o ano de 2020. Concordamos com o presidente Pedro Guimarães: o empenho e a dedicação dos empregados, neste ano, foram ímpares. Os empregados atenderam a milhões de brasileiros, e foram os responsáveis diretos por impedir que o país vivesse um verdadeiro colapso social, com consequências inimagináveis para o Brasil.

Porém, discordamos quanto ao formato do reconhecimento. O presidente pode, claro, transmitir mensagem aos empregados, mas o reconhecimento deve vir por meio do respeito às condições de trabalho (artigo que está em falta em sua gestão, como demonstram as recentes decisões de despejar unidades, aumentar as metas há um mês do fim do ano, realizar transferências discriminando grupos de empregados, anunciar que pretendem estender o horário de funcionamento de agências até as 21 horas, etc.) e da valorização profissional, com a definição da promoção por mérito, que garante a ascensão dos empregados na carreira.

“Presidente, saia do campo do verbo e parta para a ação, se de fato quer reconhecer os empregados. Não dá para imaginar que sua gestão sustente que empregados não merecem delta neste ano”, disse o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros

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