O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai tentar pela oitava vez privatizar a Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex). O certame, previsto para 22 de outubro, foi remarcado após o governo flexibilizar, novamente, as regras para conseguir privatizar a chamada ´raspadinha´, administrada pela Caixa. Uma resolução do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) foi publicada na última quinta-feira (29), modificando o pagamento da outorga e a experiência que será exigida do futuro operador.

Pela nova regra o pagamento pelo ônus da outorga fixa poderá ser realizado em até 8 parcelas, e não mais em até 4, como previa resolução de setembro do ano passado e que já tentava facilitar para atrair investidores. No original, o valor mínimo da outorga deveria ser pago em parcela única. A resolução do PPI estabeleceu ainda que os candidatos deverão demonstrar experiência na operação de empreendimento de loteria instantânea com arrecadação de pelo menos R$ 560 milhões em 12 meses, o que é menos da metade do exigido anteriormente – R$ 1,2 bilhão.

A saga da Lotex – A primeira tentativa de leilão foi em julho de 2018, mas não houve propostas.

Em novo edital, com previsão de leilão para novembro, o Governo Federal diminuiu exigências e valores buscando interessados. Novamente sem interessados, o certame sofreu sucessivos adiamentos. Foi marcado para fevereiro, março, abril, maio e julho sem resultados.

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