“O Brasil vive uma crise sem precedentes. O desemprego atinge níveis assustadores. Endividadas, empresas cortam investimentos e vagas. A indústria definha, esmagada pelos juros reais mais altos do mundo e pelo câmbio sobreapreciado. Patrimônios construídos ao longo de décadas são desnacionalizados”. Assim começa o Manifesto do Projeto Brasil Nação divulgado esta semana e que foi organizado ex-ministro Luiz Carlos Bresser-Pereira.

O documento conta com a assinatura de economistas, professores, físicos, engenheiros, sociólogos, músicos, arquitetos, cineastas, escritores, intelectuais, políticos, advogados. Alguns dos nomes que compõem a lista são: Chico Buarque de Hollanda, Vagner Freitas, sindicalista, Celso Amorim, embaixador e Marcelo Rubens Paiva, escritor, Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo, economista, Fábio Konder Comparato, jurista e Renato Janine Ribeiro, filósofo. São mais de 150 adesões.

O manifesto também apresenta cinco pontos econômicos, instrumentos “que mostram que há uma alternativa viável e responsável para o Brasil”. Esses cinco pontos são metas intermediárias, são políticas que levam ao desenvolvimento econômico com estabilidade de preços, estabilidade financeira e diminuição da desigualdade. São políticas que atendem a todas as classes exceto a dos rentistas.

O projeto pretende unir os brasileiros em torno das ideias de nação e desenvolvimento – não apenas do ponto de vista econômico, mas de forma integral: desenvolvimento político, social, cultural, ambiental; em síntese, desenvolvimento humano.

O texto aborda a conjuntura atual que é o tema da mobilização do dia 28 de abril, quando será feita uma greve geral no país organizada pelas centrais sindicais e movimentos sociais. A paralisação faz parte da luta contra a proposta da reforma da previdência e trabalhista, contra a terceirização irrestrita e em defesa dos bancos públicos.

Confira o Manifesto na íntegra e os nomes de quem aderiu aqui.

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