Reunião destacou necessidade de fortalecer o Fórum de Dirigentes de Entidades com Representantes Eleitos da Fundação. Houve debate sobre a reabertura do Saldamento

O Fórum de Dirigentes de Entidades com Representantes Eleitos esteve reunido ontem, dia 11, em Brasília. O presidente da Fenae, José Carlos Alonso, abriu os trabalhos e, na ocasião, destacou ser preciso fortalecer essa instância de discussão das questões relativas à Funcef.
O primeiro item da pauta foi sobre a composição dos comitês de Benefícios, Auditoria, Investimentos e Ética, que serão formados por membros indicados pelos dirigentes das entidades. Foi dado um prazo até 21 de janeiro do próximo ano, para que as entidades pudessem avaliar internamente a questão e indicar pessoas para compor esses comitês.
Houve avaliação de que, se não tiver empregados da Caixa administrando o próprio fundo de pensão, a imagem da empresa fica prejudicada. Essa proposta, inclusive, foi levada e defendida pelos membros eleitos para a Diretoria Executiva da Fundação, mas foi rejeitada sob a alegação de ser corporativista.
Também esteve em debate a campanha “Futuro da Gente”, que incentiva a adesão dos empregados da Caixa que continuam de fora da Funcef, com jogo virtual e sorteio de prêmios. Foi demonstrada uma clara preocupação sobre a importância de se orientar melhor os instrutores da Caixa, para que o índice de adesão dos novos técnicos bancários ao fundo de pensão seja o mais alto possível. O presidente da Fenae sugeriu que a próxima campanha seja para fazer com que os associados contribuam com um valor maior para a Funcef.
A reabertura do Saldamento também foi longamente debatida. Há um consenso de que os aposentados não têm nenhum motivo para não saldar. O presidente da Fenae defendeu ser preciso fazer uma ação específica de esclarecimento para que os aposentados possam ter esse benefício.
Mais de 15 mil empregados ativos da Caixa ainda não fizeram a opção pelo Saldamento do REG/Replan e, devido a isso, não migraram para o Novo Plano. Foi discutida ainda sobre as ações de comunicação que cada entidade poderia fazer, para esclarecer melhor as dúvidas que ainda pairam sobre os participantes que não efetuaram o Saldamento.
Sobre as pendências jurídicas, houve um consenso de que é preciso fazer um esforço conjunto para se negociar soluções e se evitar processos judiciais, que oneram a Funcef. Alonso reiterou, na ocasião, que quanto mais recursos entram na Funcef, mais benefícios são gerados para os associados. Para ele, essa lógica precisa ser compreendida por todos.
O último ponto da pauta referiu-se a questões relativas ao Plano de Melhoria de Proventos e Pensões (PMPP). Quanto à cobrança de dívidas, havia acordo preliminar para a Caixa assumir os débitos dos encargos advindos para a efetivação dos contratos. Efetuada a transação e com exame do contrato feito pela Funcef, a Caixa pediu avaliação jurídica da questão. Face ao impasse, a conclusão do processo não se efetuou. Os conselheiros eleitos se comprometeram a acompanhar o desenrolar dessa questão, de modo a buscar a melhor solução.

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