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Nada de reestruturação! O que os trabalhadores da Caixa querem é mais contratações e melhores condições de trabalho. Esse é o recado dado à direção do banco em 24 de março, Dia Nacional de Luta contra a reestruturação.

Trabalhadores atrasaram a abertura e fecharam unidades em todo o País. Em São Paulo, a Gifug permaneceu fechada até meio-dia. Também foram realizadas reuniões nas Girets e distribuída carta aberta nas unidades de São Paulo. “Entendemos que o papel social do banco deve ser fortalecido e não o contrário, com uma gestão que aponta para o sucateamento do banco, em uma atuação pautada pela política de mercado e a perseguição do lucro a qualquer custo”, afirma trecho da carta.

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e a Fenae enviaram documento à presidenta do banco, Miriam Belchior, reivindicando a suspensão imediata da reestruturação. A APCEF/SP também encaminhou ofício com pedido de interrupção.

O Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região suspendeu, em caráter liminar, o processo de reestruturação da Caixa no Distrito Federal.

No dia 10 de março, mesma data em que foi anunciada a reestruturação, representantes dos bancários reuniram-se com a presidenta da Caixa. Entretanto, a direção do banco não apresentou detalhes de como se daria o processo nem mesmo aceitou ouvir a argumentação dos trabalhadores.

De acordo com a Caixa, o modelo de reestruturação começou a ser elaborado em novembro de 2015. Apesar dos impactos na vida dos empregados, está sendo executado de forma arbitrária e pouco transparente. O prazo de conclusão na matriz é 15 de abril.

“Há uma indignação generalizada com o processo de reestruturação imposto pela direção do banco. Exigimos respeito aos empregados”, disse o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra. “Empregados relatam que irão perder 50%, 70% do salário com a retirada da função. Isso é absurdo!”, completa.

Para orientações, ligue (11) 3017-8315.

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