A direção da Caixa respondeu a dois ofícios encaminhados pela APCEF/SP cobrando soluções relacionadas a condições de trabalho, em especial, às horas extras referidas na CI SN Administração de Pessoas 026/11 # 00 e à mudança de prédio da antiga Gifug Campinas.
CI SN Administração de Pessoas 026/11 – em 25 de maio, a diretoria da Associação encaminhou documento à presidência da Caixa protestando contra a medida expressa na CI, que limitava o pagamento das horas extras em detrimento de metas orçamentárias.
No documento da APCEF/SP, elaborado em conjunto com o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, as entidades lembraram que o número excessivo de horas extras no banco está diretamente ligado ao aumento contínuo da demanda de serviços e de metas, sem contar a defasagem dos sistemas tecnológicos e a falta de empregados.
Em 13 de junho, a direção da Caixa informou, em resposta aos questionamentos, que a empresa “obedece ao estabelecido na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), transcrito em normas internas, além do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em vigor” e que “(…) neste sentido, a diretriz preponderante na empresa dita que as horas excedentes devem ser tratadas como extraordinárias, sendo somente utilizadas nos casos de serviços inadiáveis ou de força maior”.
No documento, ressalta, também, que não há orientação interna em contrário, a qual vise ao não pagamento de horas trabalhadas.
Outro trecho do ofício da Caixa diz que “o cumprimento do estabelecido na CLT e no ACT tem como premissa salvaguardar a conformidade do contrato de trabalho, bem como a saúde do trabalhador”. A direção do banco afirma, ainda, que a edição da CI 026/11 reforça esse entendimento ao divulgar as medidas de gestão a serem adotadas no ano em curso.
Prédio da antiga Gifug Campinas – em 16 de junho, a diretoria da APCEF/SP encaminhou ofício ao banco, solicitando, em caráter urgente, que providências fossem tomadas em relação à mudança de local da RSAFGTS, antiga Gifug/CP, na Rua Amoreiras, em Campinas.
Após promessas e prazos não cumpridos pela direção da Caixa, os empregados conti- nuam a trabalhar em um ambiente totalmente impróprio em termos de estrutura e de condições sanitárias. Isso sem contar a existência de ratos e de focos de dengue no logradouro, conforme comunicado afixado pela prefeitura da cidade.
De acordo com o ofício da Caixa, encontra- -se em negociação a locação de espaço em empreendimento já construído para acomodação de unidades administrativas, o que, espera-se, seja finalizado em breve.
A direção do banco informou, ainda, que a fim de melhorar as condições de ocupação e até que seja possível transferir os empregados da edificação para outro local, adotará ações para reforçar as condições de manutenção e de segurança do prédio.
“Direito é direito e não há meio termo em relação a isso. Nos dois casos questionados pela APCEF/SP, há negligência da direção da Caixa no sentido de não garanti-los aos seus empregados”, afirmou o diretor-presidente da Associação, Sérgio Takemoto. “Estamos acompanhando as duas situações expostas e esperamos que a Caixa honre os compromissos assumidos”, finalizou o dirigente. 

Raio-X: participe de consulta on-line
A APCEF/SP disponibiliza um formulário on-line, que tem por objetivo colher informações das unidades referentes à jornada de trabalho, à hora extra, à cobrança de metas, ao atendimento, à segurança, ao Peate, entre outros.
A partir desse levantamento, a Associação pretende elaborar um documento a ser encaminhado para a direção da Caixa e à CEE-Caixa.
Informações, ligue (11) 3017-8315.

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