• Tema foi proposto pela CUT e pelo Comando Nacional dos Bancários •

O 1º de maio, Dia Internacional do Trabalhador, é acima de tudo um dia de luta. A busca por melhores condições de trabalho deu origem à data que hoje é celebrada em quase todo o mundo.

Principalmente nos países em que este dia tornou-se feriado, o 1º de maio acabou dando maior espaço para a comemoração do que já foi conquistado. No entanto, seu espírito de reivindicar direitos continua vivo.

Este ano, as entidades e movimentos que compõem a Frente Brasil Popular se organizam para um 1º de Maio caracterizado pela ameaça de retirada de direitos sociais e sob perspectiva de derrubada de um governo eleito de forma legítima. Em São Paulo, as atividades já começam com um "escracho" à bancada de senadores (Aloysio Nunes Ferreira e José Serra, do PSDB, e Marta Suplicy, do PMDB), para que votem contra o processo de impeachment. O principal ato do 1º de Maio está marcado para o Vale do Anhangabaú, na capital paulista, a partir das 10h do próximo domingo.

As intervenções políticas devem ocorrer depois do meio-dia e, às 14h, começam os shows musicais. Estão previstas as presenças de Beth Carvalho, Martinho da Vila, Detonautas, Chico Cesar e Luana Hansen. Segundo os organizadores, também haverá feira gastronômica, entre outros serviços.

A principal resolução da reunião de organização do Comando Nacional dos Bancários, na segunda-feira (25) também foi de lembrar a luta pela democracia no 1º de maio.

Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional, convoca a categoria para continuar nas ruas. “Os bancários estiveram em todas as lutas travadas pelos movimentos sociais até agora. Nós tivemos muita unidade para assumir o protagonismo desse processo até agora”.

Compartilhe: