Nesta terça-feira (31/01), às 15 horas, haverá nova reunião da Comissão Paritária formada por representantes dos empregados e da direção do banco, pra debater os critérios da sistemática da Promoção por Mérito 2021. As discussões para a definição dos critérios para a atribuição dos deltas foi iniciada somente em dezembro, mesmo após cobranças da representação dos empregados desde o final de abril para que o grupo fosse instalado.

A proposta trazida pela direção do banco previa a aplicação integral da Gestão do Desempenho de Pessoas (GDP) já para a definição do primeiro delta, mesmo com todas as controvérsias envolvendo a GDP, como a chamada “curva forçada”. Os representantes dos empregados, por sua vez, argumentam que os empregados não podem ser prejudicados pelo descaso da direção do banco, que iniciou os debates para a discussão da sistemática quando, na prática, já não havia mais tempo hábil para os empregados cumprirem qualquer critério, e, por isso, deveria haver a distribuição de um delta para todos que fossem elegíveis.

“A regra do jogo não pode ser definida após o fim da partida, e os empregados não podem sofrer prejuízo pelo descaso apresentado pela direção da Caixa, que só iniciou os debates em dezembro. Além disso, mais uma vez houve um esforço enorme dos empregados, que deram conta do pagamento dos benefícios assistenciais mesmo com pesadas cobranças de metas. O mínimo que a direção do banco deve fazer para reconhecer o trabalho de todos é distribuir um delta a todos os empregados elegíveis”, defende André Sardão, dirigente da APCEF/SP, do Sindicato dos Bancários de São Paulo e representante dos empregados na Comissão Paritária.

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