Desde o início das eleições para renovação de membros da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da Funcef de 2018, uma série de acontecimentos tem desequilibrado o processo eleitoral e até mesmo confrontado o estatuto da entidade, cerceando os direitos dos participantes.

Por esse motivo, a Chapa do Participante publicou, em 4 de março, manifesto denunciando situações absurdas. Entre as denúncias está o atraso na divulgação das regras da eleição, o que deixou apenas 10 dias para difusão e debate das propostas das chapas; o vazamento de regras do regulamento antes da divulgação pela Comissão Eleitoral; a perda de representação do participante na Comissão Eleitoral (agora são apenas dois representantes dos participantes na Comissão Eleitoral).

Também destaca-se o fato de a Fundação definir a internet como única plataforma de votação, o que desconsidera as diferentes condições de conectividade e acesso a tecnologias por parte de ativos, aposentados e pensionistas nas diferentes regiões do país.
Pela primeira vez, desde 2006, a Comissão Eleitoral decidiu que chapas que concorrerão à eleição não terão números.

O manifesto denuncia, ainda, o afastamento do coordenador da Comissão Eleitoral e a nomeação de um novo coordenador, advogado da Gerência Jurídica da Funcef.

“Diante dos fatos, a Chapa do Participante aguarda providências da Comissão Eleitoral e considera imperioso alertar todos os participantes sobre a assimetria das informações, o desequilíbrio das regras e a insegurança do processo eleitoral aos quais a Fundação está submetendo os interessados neste pleito”, aponta o documento.

Por fim, o manifesto ressalta que a Chapa estará  sempre ao lado dos participantes, defendendo os interesses deles e que luta por uma eleição transparente e democrática na Funcef. Acesse www.chapadoparticipante.org.br e leia o documento completo.

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