Da Fenae

Não trouxe nenhum avanço a rodada de negociação específica com a Caixa, realizada nesta quinta-feira, dia 23 de setembro, em São Paulo. Os representantes da empresa apresentaram a mesma proposta de reajuste da Fenaban de 4,29% e mantiveram o posicionamento das negociações anteriores, que foi de total rejeição às reivindicações específicas dos trabalhadores.

“Estamos perplexos com o descaso da Caixa e agora o nosso encaminhamento é de intensificar a mobilização e deflagrar greve por tempo indeterminado a partir da próxima quarta-feira, dia 29 de setembro, junto com os outros bancos”, ressaltou o coordenador da CEE/Caixa e diretor de Administração e Finanças da Fenae, Jair Pedro Ferreira.

Ele lembrou que a Caixa está com a pauta há mais de 30 dias e mesmo assim não formulou qualquer proposta concreta para reivindicações como saúde e condições de trabalho, contratação de mais trabalhadores, Saúde Caixa, isonomia de direitos entre novos e antigos bancários (licença-prêmio e Adicional por Tempo de Serviço/ATS), carreira, jornada de trabalho, questões relativas aos aposentados, Funcef/Prevhab, segurança bancária e democratização da gestão.

Para o coordenador da CEE/Caixa, a intransigência da empresa deve ser combatida com mobilização ampla em todas as bases sindicais.

O Comando Nacional dos Bancários aprovou na semana passada realização de assembleias em todo o país para a próxima terça-feira, dia 28 de setembro, para apreciar a proposta da Fenaban e dos bancos públicos e, em caso de recusa, deflagrar a greve geral da categoria.

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